O objetivo deste trabalho é observar a inter-relação global-local na construção da rede espacial urbana, tendo como referência a Região Metropolitana do Cariri vis a vis a reestruturação produtiva. Para tanto, utiliza-se uma metodologia pautada nos métodos exploratório e explicativo. O procedimento realizar-se-á através de pesquisa bibliográfica de diversos autores investigando temas que englobam os estudos do localismo, da metropolização dialogando entre estes temas, com análise qualitativa. Constatou-se que o status metropolitano clássico sob a ótica dos fenômenos comuns a este conceito, conferido à RM Cariri, inexiste ipssis litteris, pois a mesma emerge diante de circunstâncias que a conferiram destaque na região na qual está localizada, mas que não reproduzem os signos de metrópole de fato, sendo passiva aos efeitos da metropolização.
Este trabalho objetiva analisar o mercado de trabalho formal sob a ótica do setor industrial no CRAJUBAR para os anos 2008 e 2018, evidenciando o panorama da economia da região via indústria, bem como as repercussões sobre a institucionalização da RM Cariri, em 2009. A metodologia utilizada é de caráter exploratório. O meio técnico utilizado foi o estatístico. Tem-se como área de pesquisa o triângulo CRAJUBAR, formado pelos municípios Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha, tendo como foco de análise o setor industrial formal. Faz-se uso de microdados, referentes aos anos de 2008 e 2018, provenientes do banco de dados da RAIS/MTE e do IBGE. Conclui-se que o perfil de mão de obra do setor industrial apresenta melhor nível educacional, porém em postos de trabalho que não condizem com sua realidade escolar, com baixa participação das mulheres, as quais ainda encontram desafios na tentativa de igualar as remunerações com a classe masculina. .
O presente estudo objetiva analisar, comparativamente, através do perfil ocupacional, demográfico e socioeconômico, os trabalhadores com nível superior completo, ocupados em vagas formais, nas regiões Nordeste e Sudeste, nos anos de 2006 e 2016. Pretende-se mostrar as semelhanças, diferenças e mudanças ocorridas durante esse hiato temporal, em duas regiões distintas socialmente, geograficamente e em termos econômicos. Para tanto, faz-se uso de microdados da RAIS/MTE, informações do IBGE, InepData e do CNPq. Os resultados mostram que, em 2016, de maneira surpreendente, não se observa gap expressivo entre o percentual de empregados formais com nível superior no Sudeste (21,75%) e no Nordeste (20,25%). Entretanto o número de ocupados com esse tipo de qualificação é baixo e impede o crescimento do país, bem como demanda vagas mais precárias e que remuneram mal. Ademais, as mulheres empregadas com nível superior completo são maioria, especialmente no Nordeste, contudo, apresentam diferenças nos rendimentos em relação aos homens, reiterando o papel do componente de gênero e regional que atua na desvalorização da mão de obra feminina. Assim, é preciso políticas públicas específicas e focalizadas e mais discussão e estudos sobre essa questão, com o intuito de colocar em prática a igualdade de gênero e regional.
A desigualdade regional no Brasil, desde o período colonial, torna-se uma preocupação política na segunda metade dos anos de 1960. Assim, este trabalho tem como objetivo analisar teoricamente a atuação do Estado nas políticas de desenvolvimento regional, mencionando a guerra fiscal como uma atuação das unidades federativas, mais intensificada com a abertura comercial, nas últimas décadas, dando maior ênfase à região Nordeste e aos anos 1990. O estudo pauta-se em pesquisa bibliográfica, fazendo uso dos métodos exploratório e explicativo. Em seus resultados constata-se que a guerra fiscal, inserida numa conjuntura neoliberal intensificada nos anos de 1980, sob a égide da ‘voz do desenvolvimento’, evoca a questão regional no Brasil, porém acentuou as desigualdades no país. Sob o argumento falso da guerra fiscal como um mecanismo de desenvolvimento econômico, verifica-se uma desconcentração industrial. Conclui-se que se devem buscar condições mais adequadas que mitiguem as disparidades regionais e sociais, não através da guerra fiscal que se mostrou ineficaz, mas de políticas que expressem o enfrentamento às questões regionais, sociais, políticas, econômicas e que visem às potencialidades regionais e locais.
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