Objetivou-se avaliar a arborização das praças Doutor Carlos Versiani e Coronel Ribeiro em Montes Claros, Minas Gerais, para descrever a flora e o seu status silvicultural. Foram amostrados todos os indivíduos com altura ≥ 2 m, incluindo arbustos, arvoretas, árvores e palmeiras. As espécies foram categorizadas em nativas e exóticas. Os indivíduos foram caracterizados quanto à fitossanidade, desenvolvimento da raiz e copa. Também, caracterizou-se as espécies quanto ao porte. Foram analisados 92 indivíduos, distribuídos em 25 espécies e 13 famílias. Fabaceae foi a família mais rica (6 spp.). 65% das espécies são exóticas e 35% são nativas. Considerando as duas praças, 86% dos indivíduos se enquadram na categoria Boa em relação à fitossanidade; 80% não apresentam raízes expostas; 92% não apresentam interferência quanto ao desenvolvimento da copa e 75% são de médio e grande porte. Os resultados obtidos mostraram-se importantes para planejamentos futuros tanto no aspecto florístico quanto silvicultural nestas praças.
Objetivou-se caracterizar a comunidade arbórea das vias e jardins do Campus Regional da Universidade Federal de Minas Gerais em Montes Claros, norte de Minas Gerais, região marcada pelo ecótono Caatinga-Cerrado-Mata Atlântica. Buscou-se descrever sua riqueza, origem e grau de conservação das espécies e o potencial de interação com a fauna. Foram coletados materiais botânicos das espécies arbóreas lenhosas e não lenhosas arborescentes presentes nas vias e jardins do campus, sendo posteriormente, herborizados e identificados. A caracterização das síndromes de polinização e dispersão foi realizada por meio de atributos morfológicos (flores, frutos e sementes). Foram inventariadas 122 espécies, pertencentes a 33 famílias botânicas. A maior parte das espécies eram nativas do Brasil (57,4%), destas, 87% ocorrem naturalmente na região norte mineira. A presença de exemplares de espécies nativas e exóticas ameaçadas de extinção, além de outras protegidas pela legislação, evidenciam o papel conservacionista proposto pela silvicultura urbana. Melitofilia e zoocoria foram, respectivamente, as síndromes de polinização e dispersão mais representativas, demonstrando o potencial de interação da flora do campus com a fauna local, destacando-se as abelhas.
Nas cidades, a tipologia de área verde que a população mais apresenta contato são as praças, sendo crucial caracterizar estes ambientes. Objetivou-se avaliar a arborização da Praça Doutor João Alves (PDJA), Montes Claros, norte de Minas Gerais para caracterizar a sua diversidade e estrutura. Foram inventariados todos os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ a 10 cm. As espécies foram categorizadas quanto ao hábito e origem. A estrutura da comunidade foi calculada por meio da densidade e dominância. A diversidade foi analisada pelos índices de Shannon (H’) e Equabilidade de Pielou (J’). Foram inventariados 53 indivíduos, distribuídos em 22 espécies e 13 famílias. Fabaceae (4 spp.) e Arecaceae (4 sp.) foram as famílias mais ricas. A comunidade é predominantemente arbórea (59%) e exótica (60%). O índice H’ foi de 2,89 e o J’ foi 0, 933. O caráter ecotonal é bem representado na PDJA, predominando espécies compartilhadas entre Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. O ambiente possui média diversidade de espécies e boa distribuição entre os indivíduos. A caracterização estrutural e de diversidade subsidiam trabalhos futuros no ambiente.
Práticas que planejam estruturalmente a arborização urbana e selecionam espécies considerando atributos funcionais foliares em função da localização, movimentação de pessoas e condições climáticas são escassas. Objetivou-se caracterizar a densidade de enfolhamento da copa, deciduidade foliar, estratificação vertical e adensamento da arborização da Praça Doutor João Alves, em Montes Claros, Minas Gerais. Foram amostrados todos os indivíduos da comunidade com Circunferência à Altura do Peito ≥ 10 cm. As espécies foram classificadas quanto à densidade de enfolhamento da copa (média, rala e densa) e deciduidade foliar (caducifólia, subcaducifólia e perenifólia). Para a comunidade foi verificada a presença de estratificação vertical, e categorizada quanto à densidade (4 classes) e disposição de indivíduos (6 classes). Foram amostrados 53 indivíduos, distribuídos em 22 espécies e 13 famílias. Na praça há o predomínio de espécies com densidade de enfolhamento da copa variando de média a densa (18 sp.), e maior número de espécies subcaducifólias (8 sp.). Há três estratos bem definidos. O perfil geral de agrupamento varia de rarefeitos a densos e a disposição entre difusa, intersectante à aglomerada. Os resultados podem subsidiar a seleção das espécies para comporem o plano de arborização de Montes Claros e cidades vizinhas.
Nas praças, o componente vegetal recebe destaque e, por isso, o seu comportamento deve ser compreendido. Objetivou-se caracterizar a diversidade, estrutura e potencial de interação com a fauna da praça Itapetinga, Montes Claros, Minas Gerais. Para isso, os elementos arbóreos-arborescentes com circunferência à altura do peito (CAP) ≥ a 10 cm foram categorizados quanto à origem, síndromes de dispersão e polinização. A estrutura da comunidade foi calculada por meio da Densidade Relativa e Dominância Relativa; a diversidade foi analisada pelos índices de Shannon (H’) e de Equabilidade (J’). Foi gerada uma chave dendrológica e um guia de identificação com enfoque vegetativo. Foram inventariados 97 indivíduos vivos, distribuídos em 12 famílias e 24 espécies. Do total de espécies, 56% são nativas e 44% são exóticas. As síndromes de dispersão e polinização predominantes foram anemocoria e melitofilia, respectivamente. O índice H’ foi de 2,49 e o J’ foi 0,775. As métricas quali-quantitativas abordadas evidenciaram aspectos importantes para a manutenção atual e planejamento futuro da praça.
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