Objetivou-se caracterizar a comunidade arbórea das vias e jardins do Campus Regional da Universidade Federal de Minas Gerais em Montes Claros, norte de Minas Gerais, região marcada pelo ecótono Caatinga-Cerrado-Mata Atlântica. Buscou-se descrever sua riqueza, origem e grau de conservação das espécies e o potencial de interação com a fauna. Foram coletados materiais botânicos das espécies arbóreas lenhosas e não lenhosas arborescentes presentes nas vias e jardins do campus, sendo posteriormente, herborizados e identificados. A caracterização das síndromes de polinização e dispersão foi realizada por meio de atributos morfológicos (flores, frutos e sementes). Foram inventariadas 122 espécies, pertencentes a 33 famílias botânicas. A maior parte das espécies eram nativas do Brasil (57,4%), destas, 87% ocorrem naturalmente na região norte mineira. A presença de exemplares de espécies nativas e exóticas ameaçadas de extinção, além de outras protegidas pela legislação, evidenciam o papel conservacionista proposto pela silvicultura urbana. Melitofilia e zoocoria foram, respectivamente, as síndromes de polinização e dispersão mais representativas, demonstrando o potencial de interação da flora do campus com a fauna local, destacando-se as abelhas.
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