Objective: To radiographically evaluate individuals who underwent opening wedge proximal tibial osteotomy, with the aim of analyzing the proximal tibial slope in the frontal and sagittal planes, and the patellar height. Method: The study included 22 individuals who were operated at the National Traumatology and Orthopedics Institute (INTO) for correction of varus angular tibial deviation using the opening wedge osteotomy (OWO) technique with the Orthofix monolateral external fixator. Patients with OWO whose treatment was completed between January 2000 and December 2006 were analyzed. The measurement technique consisted of using anteroposterior radiographs with loading and lateral views with the operated knees flexed at 30°. Results: There were no statistically significant differences between the pre and postoperative tibial slope and patellar height values in the patients evaluated. Conclusion: Opening wedge proximal tibial osteotomy is a technique that avoids the problems presented by high proximal tibial osteotomy, since it is done without causing changes to the extensor mechanism, ligament imbalance or distortions in the proximal tibia.
Resumo Objetivo Avaliar a segurança e a reprodutibilidade da cirurgia para escorregamento da epífise femoral proximal (EEPF) com instabilidade por meio da técnica de Dunn modificada em uma coorte unicêntrica no Brasil. Métodos Analisamos de forma retrospectiva uma coorte de pacientes submetidos a esse procedimento por um único cirurgião especialista em preservação do quadril. Avaliamos os dados demográficos e os ângulos radiográficos quanto ao risco relativo (RR) de necrose avascular (NAV) por meio do modelo de regressão log-binomial com efeitos simples e aleatórios. Resultados Entre os 30 pacientes (30 quadris) com idade média de 11,79 anos no momento da cirurgia, havia 17 meninos e 18 quadris esquerdos. O procedimento ocorreu em média 11,5 dias após o escorregamento. O tempo médio de acompanhamento foi de 38 meses. O ângulo de Southwick pré-operatório foi, em média, de 60,69° contra 4,52° após o procedimento (p < 0,001). O maior ângulo de escorregamento pré-operatório foi associado ao desenvolvimento de NAV (RR: 1,05; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,02–1,07; p < 0,01). A frequência geral de NAV foi de 26,7%. De acordo com a Escala de Quadril de Harris (Harris Hip Score), a função foi boa ou excelente em 86% dos quadris sem complicações, e ruim em 87,5% dos casos com NAV. Não houve relação estatística entre sangramento epifisário e desenvolvimento de NAV (p = 0,82). Conclusão A técnica de Dunn modificada restaura o alinhamento femoral e a função articular após o EEPF com instabilidade na ausência de complicações. Além disso, mostrou-se passível de reprodução em nossa população, com frequência de necrose da cabeça femoral de 26%.
REsUMOObjetivo: Avaliar radiograficamente indivíduos submetidos à osteotomia de abertura gradual da tíbia proximal com o objetivo de analisar a inclinação tibial proximal no plano frontal e no plano sagital e a altura patelar. Método: Foram incluídos no estudo 22 indivíduos operados no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) para correção do desvio angular em varo da tíbia pela técnica de osteotomia de abertura gradual (OAG) com fixador externo monolateral da Orthofix. Foram analisados pacientes submetidos à OAG com término de tratamento entre janeiro de 2000 e dezembro de 2006. A técnica utilizada para a mensuração dos valores foi obtida através de radiografias em AP com carga e perfil com flexão a 30º dos joelhos operados. Resultados: Não houve diferenças entre os valores dos índices de altura patelar e inclinação tibial pré-operatórios e pós-operatórios de significância estatística nos pacientes avaliados. Conclusão: A osteotomia tibial de abertura gradual representa uma técni-ca que evita os problemas apresentados pela osteotomia tibial proximal alta, pois ela é realizada sem promover alterações do mecanismo extensor, desequilíbrio ligamentar ou distorções na tíbia proximal. INtRODUçãOAs osteotomias da tíbia proximal no tratamento da osteoartrose do compartimento medial do joelho postergam a necessidade de uma artroplastia (1) . O realinhamento dos membros inferiores tem sido tema de debate extenso na prática ortopédica. A osteotomia da tíbia para correção de desvios em varo no plano frontal é uma das mais comuns, podendo ser diferenciado em dois tipos quanto ao tempo de correção: imediata e gradual.Vários autores advogam as vantagens nas duas técni-cas, todavia alguns aspectos têm sido estudados como: inclinação tibial anteroposterior e a altura patelar (2) . As alterações destes valores alteram a biomecânica do Rev Bras Ortop. 2010;45(4):439-43
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