Objetivo: Avaliar os impactos gerais da infecção pelo SARS-CoV-2 na saúde reprodutiva feminina assim como nos procedimentos de reprodução assistida. Revisão bibliográfica: O SARS-CoV-2 surgiu em dezembro de 2019 e se espalhou rapidamente pelo mundo. O vírus adentra a célula–alvo ligando-se a enzima de conversão da angiotensina (ACE) 2, da serina protease transmembranar 2 (TMPRSS2) e 4 (TMPRSS4) e da proteína transmembrana Basigin (BSG) nas células hospedeiras, estando esses presentes nas células do aparelho reprodutor feminino podendo impactar significativamente no desempenho reprodutivo das pacientes acometidas pelo SARS-CoV-2. As sociedades de reprodução se uniram para fornecer recomendações com o intuito de diminuir os riscos de infeção entre os pacientes e profissionais de saúde durante os procedimentos nas clínicas de Embriologia, com protocolos de biossegurança rigorosos. Considerações finais: A pesquisa de mulheres acometidas por SARS-CoV-2 torna-se muito importante, uma vez que o vírus pode impactar no sistema reprodutor feminino, podendo comprometer o ovário, estroma, corpo lúteo, útero, células germinativas e oócitos, pela expressão de ACE2, TMPRSS2 e BSG.
Objetivo: Entender, a partir de uma revisão narrativa, os possíveis impactos do SARS-CoV-2 nas gestantes e para o desenvolvimento fetal. Revisão bibliográfica: Constatou-se que a maioria das gestantes desenvolveu algum tipo de sintoma da doença e a sintomatologia apresentada foi diversa, sendo febre e tosse as mais comuns. A progressão da COVID-19 em gestantes está associada a um processo de coagulopatia, com a maior possibilidade do desenvolvimento de coágulos intravasculares disseminados nos espaços intervilosos da placenta afetando as trocas gasosas e de nutrientes entre mãe e feto. Exames laboratoriais revelam que a proteína C reativa pode estar aumentada, também os níveis elevados de enzimas hepáticas (TGO e TGP) e creatina fosfoquinase, dímero-D e troponina elevada. Não há informações consistentes para afirmar transmissão no binômio materno-fetal. Considerações finais: A sintomatologia de grávidas é semelhante à de não grávidas e não há evidências consistentes de infecção intrauterina causada por transmissão vertical em mulheres com SARS-CoV-2 no terceiro trimestre de gravidez.
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