IntroduçãoPor mais aparentes semelhanças que uma determinada prática corporal possa ter com outras formas de manifestação corporal em outros tempos ou em culturas e civilizações, não podemos dizer apriori que são a mesma coisa. Toda e qualquer prática, e por extensão as práticas corporais, dependem da rede de relações nas quais estão inseridas. Em outras palavras, uma prática corporal se diz do contexto no qual está inserida. Por conseguinte, cabe ao pesquisador estar atento às diferentes configurações assumidas por uma determinada prática corporal de modo a circunscrever com maior fidelidade a singularidade da mesma. Tal é o caso das Artes Marciais que aqui será abordado.Freqüentemente a história das artes marciais tem sido transmitida sem uma visão contextualizada do ponto de vista histórico e social dos fatos. As artes marciais que outrora estavam ligadas ao universo guerreiro e ético-religioso de outras culturas, originando-se daí o emprego da expressão "Arte Marcial", passaram no transcurso do tempo a ser consideradas práticas integrantes da cultura corporal com apelo esportivo e também educacional. Mas como isso de fato ocorreu? Em que condições e com que consequências?De acordo com Campos (2004) [ o esporte é uma atividade de grupo organizada, centrada no confronto de pelo menos duas partes. Exige um certo tipo de esforço físico. Realiza-se de acordo com regras conhecidas, que definem os limites da violência que são autorizados, incluindo aquelas que definem se a força física pode ser totalmente aplicada. As regras determinam a configuração inicial dos jogadores e dos seus padrões dinâmicos de acordo com o desenrolar da prova. Motriz, Rio Claro, v.16 n.3 p.638-648, jul./set. 2010 Bujutsu, Budô, fight sportAbstract: The objective of this paper is to analyze the reconfigurations process of a Japanese martial artthe Karate -, tracing its history in the context of the mutations in the Japanese history.
ResumoO objetivo desse artigo é refletir sobre o tema da educação sexual à luz dos conceitos de ética, liberdade e autonomia. Na perspectiva aqui adotada, não se trata de definir a priori conceitos que nos dariam uma grade de categorias que pudessem estabelecer o que é ético e o que não é ético. Tão somente, não se trata de estabelecer um critério distintivo do que seja moral e, por conseguinte, prescritivo e normativo, do que é princípio ético, objeto de livre escolha dos indivíduos e, portanto, emblema de sua autonomia. Trata-se de remeter os problemas éticos à dinâmica imanente das práticas sociais. Considerando a ética como uma prática refletida da liberdade, trata-se de exercitar tal prática, encorajando os/as atores/as a debater em torno das decisões e escolhas a serem feitas. Deste modo, esse artigo se volta para as seguintes questões: De que forma poderia a sexualidade ser trabalhada na escola a partir de uma ética como prática da liberdade e não de uma moral prescritiva? Como poderia um trabalho de educação sexual produzir reflexão e autonomia? Tais questões serão abordadas a partir da análise de uma atividade de educação sexual, sobre o tema da paternidade, desenvolvida em uma escola. AbstRActThis paper deals with the topic of sexual education as it relates to the concepts of ethics, freedom and autonomy. The approach presented here does not consider any a priori concepts defining what is ethic and what is not, neither proposes a distinctive criterion about what is moral. As a consequence, it is not prescriptive or normative in relation to the ethical principal of freedom. The idea is to direct ethical problems to the dynamics embedded in social practices. Considering ethics as a practice of freedom, it intends to exercise this practice, encouraging actors to debate about the decisions and choices to be made. This paper is focused on the following questions: In which way could issues of sexuality be treated in schools as a practice of freedom and not from a prescriptive moral? How could sexual education produce reflections and autonomy? These questions are addressed based on the analysis of a sexual education activity developed in a school related to paternity.
No abstract
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