Objective: The present study aimed to analyze quality of life (QoL) in participants of community intervention programs (CIP) focused on healthy aging. Method : A multicenter cross-sectional study was carried out with 304 community-dwelling participants, aged 55 years old or more and living in three locations in Portugal. Half of these individuals (n=152) were involved in a CIP (intervention group). The intervention group was paired according to sex and age group with an equivalent number of participants (n=152) that did not take part in a CIP (comparison group). Activities implemented in the CIP were grouped according to their nature: socio-recreational, educational/lifelong learning and physical activity. Data collection involved a Social Participation Questionnaire, the WHOQOL-Bref and the Satisfaction With Life Scale. Results: The CIP participants (n=152) had a mean age of 71.4 years (±5.4), were predominantly women (75.0%), married (65.4%), with fewer than five years of education (71.7%) and a monthly family income of up to 750 euros (47.4%). The intervention group had a significantly higher QoL in the physical domain than the comparison group (p<0.03). Physical activity was the most frequently attended session in the CIP (n=119, 78.3%), in comparison with educational/lifelong learning (n=46, 30.3%) and socio-recreational (n=25, 16.4%) activities. People practicing physical activity in the CIP had a significantly higher QoL in the psychological, social relationships and environment domains (p<0.05). Conclusion: Participation in the CIP was associated with QoL. Therefore, in line with the active aging framework, CIPs must be a part of public policy measures aimed at the QoL of the population.
Questiona-se em que medida a formação em enfermagem poderá contribuir para a renovação das representações e da identidade profissional. Objetivo: identificar uma tipologia de estudantes de enfermagem de acordo com os seus traços sociais, académicos, perceções e atributos ligados à profissão. Metodologia: Aplicou-se um questionário a 224 estudantes de enfermagem, a totalidade dos alunos do 1º ano (176) e do 4º ano (48), sendo excluídos os restantes. Foi aplicada a Resilence Scale (RS) Wagnilg e Young (1993), validada para a população portuguesa por Ferreira de Carvalho e Pereira (2012) e a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS) (Pais Ribeiro, 1999). Com base nas dimensões desta última escala, procedeu-se à análise de clusters através do método de Ward. Foram também realizados testes estatísticos para comparar os grupos em diferentes indicadores. Resultados: Da análise de clusters realizada, obteve-se uma solução de agrupamento de 3 grupos: " devotos blindados socialmente", "devotos com menos suporte social" e "os que querem mudar". Conclusão: As atitudes e afinidade em relação à enfermagem como profissão é produzida pela articulação das trajetórias individuais, sendo que o suporte social é um elemento diferenciador neste âmbito, tendo influência na sua resiliência e perceções. Ao invés, a formação em enfermagem não se revelou decisiva na afirmação da identidade profissional.
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