Este estudo buscou verificar representações sociais das mulheres que sofrem ou sofreram algum tipo de violência de seus companheiros, buscando entender a subjetivação desse fenômeno, como também verificar os principais prejuízos nas esferas sociais, psicológicas e ocupacionais dessas mulheres. 12 participantes responderam a entrevista semiestruturada, e foram feitas análises de conteúdo de Bardin (2002) e ancoradas na Teoria das Representações Sociais de Moscovici. Como resultado foi constatado que a maior prevalência é a violência psicológica, causando danos emocionais a longo prazo, trazendo sérios prejuízos nas esferas do desenvolvimento e da saúde psicológica da mulher. Verificou-se também que o ciclo de violência é alimentado pela tolerância e autoculpa e pela má compreensão da mesma. Propõem-se outros estudos nesta esfera com finalidade de maior compreensão do fenômeno da violência contra as mulheres.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida tem tratamento e possibilidades efetivas de controle, motivando estudos e intervenções profissionais direcionados para a melhoria da qualidade de vida. Este artigo objetiva avaliar a percepção da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e da qualidade de vida por soropositivos para o Vírus da Imunodeficiência Humana. Participaram deste estudo 91 sujeitos de ambos os sexos. Foi utilizado o teste de associação livre de palavras, cujos dados foram processados pelo software Tri-Deux-Mots e interpretados por meio da análise fatorial de correspondência. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida foi representada como uma doença que pode trazer inúmeras conseqüências psicossociais, profissionais, familiares e orgânicas. A qualidade de vida, por sua vez, foi representada em elementos que possuem características tanto subjetivas quanto objetivas, abrangendo, dessa maneira, diferentes domínios presentes no conceito de qualidade de vida preconizado pela Organização Mundial de Saúde, tais como: domínio psicológico, relações sociais, ambiente e aspectos espirituais. Os antiretrovirais, apesar de propiciarem uma melhora global, não são suficientes, havendo, ainda, a necessidade de uma abordagem dos transtornos psicológicos para que haja uma qualidade de vida num sentido mais amplo.
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