Objective: to discuss the use of non-invasive care technologies by nurse-midwives in a high-risk maternity hospital. Method: a descriptive and qualitative study with ten nurse-midwives who work at the obstetric center of a high-risk maternity at a university hospital in Rio de Janeiro City. Data collection took place in June and July 2017, through a semi-structured interview. The material was submitted to content analysis. Results: The participants use non-invasive care technologies from the perspective of health work technologies and demedicalization, setting up a care process centered on sensitive work and soft technologies. Thus, they shift the focus away from interventionist procedures and develop a care based on human relationships, integrality and female protagonism. Conclusion: with these technologies, nurse-midwives perform a new way of caring in high-risk maternity hospitals, contributing to the humanization of care and rearrangement of these fields. Implications for the practice: the use of these technologies drives the change of the care model by focusing on sensitive work and soft technologies instead of rough work and procedural hegemony.
OBJETIVO: Analisar partos acompanhados pelas enfermeiras obstétricas relacionando sua prática com a política de humanização do parto e nascimento. MÉTODOS: Estudo descritivo, retrospectivo, quantitativo, baseado na análise documental de 745 partos acompanhados por enfermeiras obstétricas no ano de 2011 em uma maternidade municipal do Rio de Janeiro. RESULTADOS: As primigestas representaram 44,16% das parturientes. As intervenções mais recorrentes foram a administração de ocitocina e a amniotomia. A posição horizontal dorsal ocorreu em 12,89% dos partos. A incidência de episiotomia foi de 15,52%. Das que não foram submetidas a episiotomia, 36,42% permaneceram com períneo íntegro, havendo apenas um caso de laceração perineal grave. A asfixia neonatal (Apgar < 7) ocorreu em 0,55% dos partos. CONCLUSAO: Evidenciou-se a importância do acompanhamento do trabalho do parto pela enfermeira obstétrica, que valoriza e põe em prática o que é preconizado pelo Ministério da Saúde no que se refere à humanização do parto e nascimento.
Trata-se de um relato de experiência, cujo objetivo é descrever a experiência da utilização do Modelo Calgary de Avaliação e Intervenção Familiar na consulta de enfermagem à criança. Os resultados evidenciaram que esse modelo pode ser utilizado a partir da segunda consulta, quando se inicia um vínculo entre docente-discentes e família, que são necessários mais de cinco encontros e que a duração da entrevista é de, no mínimo, 20 minutos. O modelo utilizado como estratégia de ensino-aprendizagem permitiu aos alunos uma maior reflexão sobre os problemas apresentados pela família numa relação de diálogo, mudanças de autoconhecimento e de estrutura familiar, melhor compreensão da rede familiar e como a cultura familiar influencia as práticas de cuidado prestado à criança no domicílio.
RESUMOObjetivo: comparar a associação entre os índices de Apgar dos neonatos cujas mães fizeram uso apenas de tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica durante o trabalho de parto com os daqueles cujas mães receberam a assistência tradicional. Método: estudo transversal, retrospectivo de 6.790 registros de partos acompanhados por enfermeiras obstétricas, entre setembro/2004 e dezembro/2011. Utilizou-se a regressão logística para avaliar a chance da exposição às tecnologias não-invasivas contribuir para melhores índices de Apgar quando comparada aos outros tipos de assistência. Resultados: neonatos cujas mães utilizaram alguma dessas tecnologias não-invasivas apresentaram percentuais mais elevados de índice de Apgar >8, tanto no 1° (93,41%) como no 5° minuto de vida (99,01%), em relação àqueles cujas mães submeteram-se a procedimentos relacionados à assistência tradicional (82,78% e 94,74% respectivamente). Conclusão: a razão de chance de índice de Apgar >8 é aumentada a favor daquelass que utilizaram apenas tecnologias não-invasivas de cuidado de enfermagem obstétrica. Palavras-chave: Enfermagem obstétrica; parto humanizado; recém-nascido; índice de Apgar.ABSTRACT Objective: to compare the association between Apgar scores of neonates whose mothers used only non-invasive obstetric nursing care technologies during labor and those whose mothers received traditional care. Method: in this retrospective, cross-sectional study of 6,790 records of childbirth attended by obstetric nurses between September 2004 and December 2011, logistic regression was used to assess the likelihood that exposure to these non-invasive technologies contributed to better Apgar scores as compared with other types of care. Results: neonates whose mothers used any of these non-invasive technologies returned higher percentage Apgar scores, in both the 1st (93.41%) and 5th minute of life (99.01%), as compared with those whose mothers underwent traditional care procedures (82.78% and 94.74%, respectively). Conclusion: the Apgar score odds ratio of > 8 is increased in favor of those who used only non-invasive obstetric nursing care technologies. Keywords: Obstetrical nursing; humanized childbirth; new-born; Apgar score. RESUMENObjetivo: comparar la asociación entre los índices de Apgar de neonatos cuyas madres utilizaron solo tecnologías no invasivas de cuidado de enfermería obstétrica durante el trabajo de parto con aquellos cuyas madres recibieron atención tradicional. Método: estudio transversal retrospectivo de 6.790 registros de partos atendidos por enfermeras obstétricas, entre septiembre/2004 y diciembre/2011. Se utilizó la regresión logística para evaluar la posibilidad de que la exposición a las tecnologías no invasivas contribuya a mejores índices de Apgar en comparación con otros tipos de asistencia. Resultados: los neonatos cuyas madres utilizaron alguna de estas tecnologías no invasivas presentaron porcentajes más altos de índice de Apgar >8, tanto en el primer (93.41%) como en el quinto minuto de vida (99.01%), en...
Objective: to compare the use of non-invasive midwifery care technologies (TNICEO) with the use of traditional care model practices, having as parameters the presence of meconium in the amniotic fluid and its repercussion on the newborn’s vitality. Method: a cross-sectional study with secondary data of 10,219 parturients who delivered by midwives between September 2004 and October 2016. Logistic regression was used to assess Apgar> 8 Odds Ratio in exposure to noninvasive midwifery care technologies when compared to traditional care. Results: there were higher percentages of light amniotic fluid and neonates with good vitality in parturients who used only TNICEO compared with those exposed only to traditional care. Conclusion: nurse midwives’ provision of TNICEO and its use by women are efficient strategies to reduce unfavorable neonatal outcomes. Implications of practice: investments in the performance of these experts is important, as their know-how to make them not medicalized through TNICEO confirms a process of humanized, safe and quality care that meets official recommendations and contributes to the change in the care model.
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