OBJETIVOS: Apresentar os resultados do processo de implantação de um programa de saúde auditiva neonatal em serviço público e revisar os aspectos determinantes no planejamento, efetividade, manutenção e aprimoramento. MÉTODOS: A fim de colaborar com a implantação de novos serviços, avaliamos os fatores: capacitação de equipe, ambiente de teste (ruído e indivíduo), falso-negativo, evasão e tempo de exame, em um estudo transversal, que incluiu a triagem auditiva de todos os recém-nascidos de duas maternidades públicas, por meio de Emissões Otoacústicas. RESULTADOS: Dos 4951 bebês recém-nascidos no período de 2002 a 2005, foram avaliados 3364 (67,9%), sendo 425 (12,61%) portadores de indicadores de risco para deficiência auditiva. Houve confirmação da perda auditiva em sete recém-nascidos (0,3%) por meio do Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico. CONCLUSÕES: Verificou-se a necessidade de protocolos com critério "passa e falha" bem definidos para cada população alvo. A triagem auditiva pode ser realizada até 30 dias após o nascimento, e sua realização não deve se limitar às maternidades. Treinamento e supervisão da equipe são cruciais, além de um sistema de agendamento e acompanhamento dos casos em seguimento, para diminuição da evasão e localização das perdas auditivas de aparecimento tardio, associando os programas de triagem à responsabilidade da confirmação do diagnóstico e intervenção. Desta maneira, teremos condições de mensurar a deficiência auditiva no Brasil e compará-la com o perfil epidemiológico de países onde estes programas já delinearam a saúde auditiva de sua população.
Given that almost half of the children in this cohort experienced deterioration in hearing, close postneonatal monitoring of hearing following early hearing loss identification is essential to ensure optimal amplification and therapy.
Resumo O estudo visou comparar escores de ansiedade e depressão em profissionais da saúde em atendimento remoto ou presencial em um hospital universitário brasileiro durante a pandemia de Covid-19 e identificar fatores associados à ansiedade e à depressão. Para tanto, realizou-se um estudo observacional e transversal. Os participantes responderam aos protocolos Patient Health Questionnaire-9 e General Anxiety Disorder-7, além de um questionário sociodemográfico, e foram divididos em três grupos: profissionais da telessaúde (G1), profissionais que exercem de maneira presencial (G2) e profissionais que exercem de ambas as formas (G3). Participaram 159 profissionais da saúde, sendo 36 homens e 123 mulheres, a maioria de enfermeiros, com a média de idade de 42 anos. Os participantes do G2 apresentaram maiores escores de ansiedade e depressão quando comparados aos demais. No entanto, não houve diferenças e associações estatísticas significantes entre esses grupos (p>0,05). ‘Idade’, ‘tipo de profissão’ e ‘receber diagnóstico de Covid-19’ tiveram associações estatísticas com ansiedade e depressão. Concluiu-se que não houve diferença significante entre ansiedade e depressão em profissionais da saúde que trabalham de forma remota ou presencial, assim como não houve associações entre os protocolos e os grupos. ‘Idade’ ‘profissão’ e ‘receber diagnóstico de Covid-19’ podem interferir nesses escores.
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