Building upon the successes of Countdown to 2015, Countdown to 2030 aims to support the monitoring and measurement of women's, children's, and adolescents' health in the 81 countries that account for 95% of maternal and 90% of all child deaths worldwide. To achieve the Sustainable Development Goals by 2030, the rate of decline in prevalence of maternal and child mortality, stillbirths, and stunting among children younger than 5 years of age needs to accelerate considerably compared with progress since 2000. Such accelerations are only possible with a rapid scale-up of effective interventions to all population groups within countries (particularly in countries with the highest mortality and in those affected by conflict), supported by improvements in underlying socioeconomic conditions, including women's empowerment. Three main conclusions emerge from our analysis of intervention coverage, equity, and drivers of reproductive, maternal, newborn, and child health (RMNCH) in the 81 Countdown countries. First, even though strong progress was made in the coverage of many essential RMNCH interventions during the past decade, many countries are still a long way from universal coverage for most essential interventions. Furthermore, a growing body of evidence suggests that available services in many countries are of poor quality, limiting the potential effect on RMNCH outcomes. Second, within-country inequalities in intervention coverage are reducing in most countries (and are now almost non-existent in a few countries), but the pace is too slow. Third, health-sector (eg, weak country health systems) and non-health-sector drivers (eg, conflict settings) are major impediments to delivering high-quality services to all populations. Although more data for RMNCH interventions are available now, major data gaps still preclude the use of evidence to drive decision making and accountability. Countdown to 2030 is investing in improvements in measurement in several areas, such as quality of care and effective coverage, nutrition programmes, adolescent health, early childhood development, and evidence for conflict settings, and is prioritising its regional networks to enhance local analytic capacity and evidence for RMNCH.
BARROSO, C. Esterilização feminina: liberdade e opressão. Rev. Saúde públ., S. Paulo, 18: 170-80,1984.RESUMO: É mostrado que a esterilização feminina tem aumentado extraordinariamente nos últimos anos no Brasil. Em alguns Estados do Nordeste, este é o meio anticoncepcional mais comumente usado, sendo os hospitais estaduais e municipais e o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (INAMPS) os principais fornecedores. Entretanto, em que pese haver numerosos abusos praticados, de esterilizações realizadas sem o consentimento consciente da mulher, é provável que grande parte das esterilizações tenha sido solicitada pelas clientes, mas dentro de um conjunto de alternativas que elas individualmente são impotentes para alterar. Estas alternativas decorrem de determinantes sociais: posição desvantajosa da mulher na família e no mercado de trabalho, a cultura patriarcal, a política de mercantilização da saúde e a política demográfica.UNITERMOS: Esterilização feminina. Planejamento familiar. Contracepção. Saúde da mulher.Em 5 de janeiro de 1979, o New York Times noticiou que 4 trabalhadoras de uma indústria química americana haviam optado pela esterilização para não ter que desistir de seu emprego -em que estavam expostas a perigosas substâncias teratogênicas e mutagênicas. Esse caso, e um número crescente de casos semelhantes, levantam várias questões, uma das quais é a tendência da grande indústria de adotar políticas discriminatórias contra a mulher em lugar de eliminar os riscos reprodutivos que infestam os locais de trabalho e afetam tanto homens como mulheres. Num outro nível, o dilema dessas 4 operárias dramatiza a questão da liberdade de escolha, em relação ao planejamento familiar, e a importância de analisar essa escolha em relação ao seu contexto social, econômico e cultural. Embora a decisão tenha sido voluntária, num sentido estrito, foi feita sob condições materiais e políticas restritivas: a necessidade das mulheres trabalharem fora de casa, a dificuldade de conseguirem empregos seguros e relativamente bem pagos, o perigo de aborto ou de concepção de crianças deformadas; a recusa da empresa em transferir as operárias para funções menos perigosas ou em evitar a poluição do ambiente de trabalho com substâncias tóxicas, a falta de empenho dos sindicatos em levantar esse tipo de questão. Dadas essas condições, essas operárias "escolheram" a esterilização em condições que não lhes deixava muita escolha.Embora esse exemplo não seja necessariamente típico das condições em que se encontra a maioria das mulheres, é certamente sintomático dos determinantes sociais da escolha reprodutiva. Em diversos graus e modos, mulheres em diferentes países, ocupações, classes, raças, idades e situações conjugais encontram suas decisões reprodutivas estruturadas por um conjunto de condições sobre as quais têm muito pouco controle.Como é sabido, a taxa de fecundidade das mulheres brasileiras permaneceu praticamente constante de 1930 até 1965, verificando-se uma queda a partir daquela data. Pesquisas realizadas...
RESUMONa reunião de Cúpula do Milênio, realizada no ano 2000, líderes máximos de países do mundo inteiro comprometeram-se a envidar todo tipo de esforços para atingir oito metas de desenvolvimento até 2015. O Secretário-Geral da ONU, tratando de mobilizar a vontade políti-ca necessária para implementar os compromissos assumidos com as metas, criou o Projeto Milênio para dar embasamento técnico às formas mais eficientes de alcançar cada uma delas. Esse projeto possui vários grupos de trabalho, um dos quais está encarregado da meta 2 (acesso universal à educação primária até o ano de 2015) e da meta 3 (promoção da igualdade entre os gêneros e empoderamento das mulheres). Este artigo analisa alguns aspectos da interseção desses dois temas porque, tradicionalmente, de um lado, as questões de gênero têm recebido pouca atenção nos debates educacionais e, de outro, a educação tem tido pouco destaque na agenda da igualdade de gêneros. EDUCAÇÃO -MULHERES -RELAÇÕES DE GÊNERO -PROJETO MILÊNIOABSTRACT
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