Resumo: Este artigo busca refletir sobre os processos formativos e a aprendizagem da leitura e da escrita engendrados no cotidiano de uma sala de aula de uma turma de crianças repetentes, a partir das experiências partilhadas entre a professora e seu grupo de alunos. Trata-se de uma investigaçãoformação metodologicamente inspirada na pesquisa narrativa, que tem como fundamentação as formulações benjaminianas sobre experiência e narração e a teoria enunciativa de Bakhtin. Empiricamente, dialogamos com a formação da professora alfabetizadora e com a alfabetização das crianças do primeiro segmento do Ensino Fundamental, a partir de uma ação que tem como aporte a leitura como prática social, desenvolvida junto à comunidade do Laboriaux, Rocinha-RJ. Palavras-chave: Leitura e escrita. Formação da professora alfabetizadora. Experiência e narrativa na alfabetização.Abstract: This paper reflects upon the training processes and the learning of reading and writing taking place in the daily life of a classroom of backclassed students, from the experiences shared between the teacher and her group of students. It is about research training methodologically inspired by the narrative research, which has its foundation in the benjaminian formulations about experience and narration from Bakhtin's theory of enunciation. Empirically we dialogue with the literacy teacher of education and the literacy of children of the first grades of elementary school, from an action that has framework reading as a social practice, developed with the community of Laboriaux, Rocinha, Rio de Janeiro, Brazil. Keywords: Reading and writing. Literacy teacher education. Experience and narrative in literacy instruction.Resumen: El artículo pretende reflexionar sobre los procesos de formación y aprendizaje de la lectura y la escritura producidos en la vida cotidiana de una clase de niños repetidores y de las experiencias compartidas entre la maestra y su grupo de estudiantes. Es un proceso de investigación formación
Este artigo é uma revisão narrativa, e seu objetivo foi identificar o panorama da produção acadêmica nacional pertinente aos temas diversidade e diferença na perspectiva da Teoria das Representações Sociais no campo da Educação. A literatura acadêmica e a científica têm publicado diversos estudos que investigam esses fenômenos sociais. Nessa direção, procuramos aprofundar a temática realizando pesquisas nas bases de artigos e periódicos indexados, como o Portal de Periódicos da CAPES e SCIELO, relativos aos anos de 2010 a 2018. No decorrer do texto, depois de feita a análise descritiva dos trabalhos, procedeu-se a uma interpretação qualitativa dos trabalhos. Os resultados indicaram que o número de estudos que tratam da diversidade e da diferença no espaço educacional é incipiente e, quando se apresentam, são atravessados pelo fenômeno da inclusão de pessoas com deficiência ou abordam a questão da diversidade sexual e racial. Nesse sentido, a diversidade e a diferença não atendem a todos, pois só incluem determinadas categorias e deixam de fora as demais. Foi possível perceber que esses temas ainda são delicados no contexto da Educação. A questão da diversidade e da diferença na educação sugere uma discussão acerca dos vários processos de exclusão social e a participação da escola nesses processos.
ResumoAs práticas pedagógicas disseminadas no cotidiano escolar respondem/correspondem a uma concepção de cognição que expulsa dos bancos escolares a imaginação, o rememorar, a herança cultural e os modos de fazer de todos aqueles que não se limitam a quantificar e ou pensar de forma a classificar, segregar, separar e ordenar o conhecimento. O modelo cognitivo escolar deixa de fora possibilidades de conhecer de diferentes grupos sociais que beberam em outra tradição, desprezando suas formas de aprender, colocando a margem outros conhecimentos e outros processos cognitivos. A busca por práticas pedagógicas mais justas dá visibilidade à injustiça cognitiva, que se faz sentir na escola quando os sistemas de significação, os saberes e as práticas culturais são sufocados ou historicamente desvalorizados em nome do progresso ou de uma única forma de ser e estar no mundo. Questionar o modelo de conhecimento fundado na representação é questionar o fracasso da escola. Na pesquisa nos dobramos sobre as questões relativas à formulação de novas possibilidades para a ação educativa da escola a partir da revisão-ampliação do conceito de cognição, articulando-o a uma perspectiva político-epistemológica fundada na concepção de injustiças cognitiva.
Paulo Freire é sem dúvida o maior educador brasileiro, por meio da prática alfabetizadora, sua obra pensa formas brasileiras de conhecer o Brasil, não o das elites oligárquicas, da desigualdade social, da concentração de renda, mas o Brasil do ponto de vista de seu povo, o cotidiano da sociedade brasileira. O pensamento freireano é radical, comprometido com a solidariedade entre os homens. Paulo Freire lutou contra a opressão, a exploração e a injustiça social. A educação foi sua arena e as idéias e palavras suas armas de luta. A obra de Freire produziu uma nova sintaxe no campo educacional. Ao defender a alfabetização como ato de reflexão, criação, conscientização e libertação, Freire rejeita a concepção que vê a alfabetização como aquisição mecânica de codificação/decodificação de palavras e signos. Freire ao articular a leitura do mundo à leitura da palavra, insere a prática alfabetizadora na perspectiva de uma política cultural-cultura aqui entendida como a relação do homem com o seu entorno, que busca instrumentalizar o educando a saber pensar o espaço em que vive para nele se organizar na luta contra a opressão e a injustiça. Neste sentido, o conceito de alfabetização se amplia e transcende o seu conteúdo etimológico de lidar com letras e palavras mecanicamente, passando a traduzir as relações do educando com o mundo, mediadas pela prática transformadora desse mundo.
Resumo: O artigo busca potencializar o debate sobre a pesquisa e a formação de professores narradores a partir da experiência cotidiana, problematizando o enfoque narrativo como dispositivo de formação e de investigação. Tomamos como ponto de conexão entre as formulações de Walter Benjamin e de Jorge Larrosa a relação experiência-linguagem para pensar outros possíveis para a pesquisa e para formação de professores a partir da narrativa e vislumbramos, na articulação da ideia de "limbo" (Larrosa) com o conceito de "terna empiria" (Benjamin) um potente diálogo que pode se desdobrar em novas formulações para o uso da experiência e da narração no campo da pesquisa em educação e a formação de professores.Palavras-chave: Professores narradores. Formação de Professores. Pesquisa em Educação. Experiência. Narrativa.
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