Objetivamos analisar as produções científicas nacionais sobre o suicídio segundo as psicologias humanista, fenomenológica e existencial. Foi utilizado o método de revisão sistemática seguido de uma metassíntese qualitativa dos achados. Computamos 18 artigos categorizados e analisados conforme título, autoria, base de dados, periódico, ano de publicação, área de discussão, tipo de estudo, objetivos e resultados. Os resultados demonstram: proeminência de produções na Revista da Abordagem Gestáltica; concentração de publicações no PePSIC; aglomeração de produções na última década, em razão das políticas de prevenção ao suicídio; expressividade de produções filiadas à UFRN; concentração de estudos empíricos norteados pelo método fenomenológico e influenciados por Heidegger. Os achados foram sintetizados segundo: as relações entre psicopatologia e suicídio; os motivos e explicações sobre o suicídio; o pensamento fenomenológico-existencial acerca do suicídio; as práticas e intervenções humanista, fenomenológica e existencial no tratamento. Concluímos que os estudos consideram as tradicionais perspectivas biomédicas de pensamento e manejo do suicídio, contudo tentam repensar isso com base em lentes clínicas mais subjetivas e compreensivas. Palavras-chave: suicídio; fenomenologia; psicologia humanista.
O adoecimento provoca uma desorganização na vida do sujeito, gerando transformações para além do comprometimento orgânico. Diante disso, a Psicologia Hospitalar torna-se essencial para o desenvolvimento de ações de cuidado em saúde mental. Apesar de quase 20 anos de regulamentação, ainda há dificuldade na compreensão do papel deste profissional e discrepância entre sua prática e a expectativa que usuários e equipe possuem. O presente trabalho teve como objetivo conhecer a percepção de pacientes, familiares e profissionais de um hospital geral do sudoeste baiano sobre a atuação da Psicologia no contexto hospitalar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo análise documental. Os dados foram coletados através de um cartaz disponibilizado no corredor principal do hospital contendo uma pergunta mobilizadora, no intuito de que os transeuntes pudessem expor sua opinião. Foram registradas 87 respostas, agrupadas em 5 categorias, sendo elas 1) ações e intervenções atribuídas à psicologia; 2) reconhecimento e valorização do serviço; 3) ineficácia e desconhecimento do serviço no hospital; 4) religiosidade; 5) outras respostas não relacionadas a pergunta. A interpretação dos dados foi mediante a análise de conteúdo. Concluiu-se que há algum nível de compreensão acerca do papel da Psicologia hospitalar, embora existam limitações significativas que precisam ser trabalhadas.
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