Este ensaio tem como objetivo, a partir da perspectiva do grupo modernidade/colonialidade, analisar a estrutura e o funcionamento do sistema/mundo colonial/moderno e sua repercussão na natureza, expressos na ideia de colonialidade da natureza. A justificativa é baseada na urgência de visibilizar, valorizar e (re)construir relações entre seres humanos e natureza que vá além da lógica da dominação/exploração. Para isso, foram elaborados mapas mentais e quadros sínteses para explicar as ideias-forças de sete conceitos-chaves: sistema/mundo colonial/moderno; colonialismo; colonialidade; resistências; decolonialidade; colonialidade da natureza; e decolonialidade da natureza. Como reflexões preliminares, destaca-se a identificação de dois paradigmas contraditórios do sistema/mundo: o primeiro, pautado no colonialismo e na colonialidade, conduz um projeto de morte para a América Latina, enquanto o segundo, alicerçado nas resistências latino-americanas e na decolonialidade, visa construir projetos que promovam vida para a região.
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