OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo comparar o consumo alimentar durante a semana com o do final de semana de vinte crianças de uma creche filantrópica, com base na pirâmide alimentar de crianças brasileiras de dois e três anos, proposta por Philippi. MÉTODOS: A avaliação sociodemográfica foi realizada por meio das variáveis: renda mensal familiar, escolaridade, condições de moradia e saneamento básico. Para a avaliação dietética foram utilizados os métodos de pesagem direta de alimentos (na creche) e registro alimentar (na residência) após três meses de freqüência da criança na creche. Os alimentos e preparações consumidos pelas crianças durante a semana e no final de semana foram transformados em porções em função dos oito grupos de alimentos correspondentes, conforme recomendado por Philippi. Posteriormente, compararam-se as médias das porções consumidas no final de semana com o consumo semanal de cada grupo de alimentos, utilizando o teste "t" de Student para verificar significância estatística entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS: Observou-se uma diferença significativa (p<0,05) entre a média de porções de carnes, leguminosas, legumes e frutas consumidos nos dois momentos avaliados. CONCLUSÃO: A dieta do final de semana é mais inadequada do que a dieta oferecida às crianças durante a semana.
OBJETIVOS: comparar o consumo alimentar de pré-escolares, pertencentes a uma creche filantrópica, em dois períodos (no ato da matrícula e após seis meses), com base na proposta da Pirâmide Alimentar Infantil Norte-Americana e através do Índice de Alimentação Saudável (IAS). MÉTODOS: relativamente à avaliação dietética, foi utilizada a história alimentar da criança com o responsável, no ato da matrícula; após seis meses de frequência da criança, utilizou-se o método de pesagem de alimentos (na creche) e registro alimentar (na residência). Posteriormente, compararam-se as médias das porções consumidas nos dois períodos, de cada grupo alimentar, utilizando o teste "t" Student, a fim de se verificar a diferença estatística entre os grupos. Considerou-se o nível de significância de 5%. Igualmente, avaliou-se o IAS, nos dois períodos. RESULTADOS: observou-se uma diferença significativa (p<0,05) entre a média das porções de frutas e vegetais, com base na Pirâmide Alimentar Americana, e um escore satisfatório do Índice de Alimentação Saudável, após seis meses de frequência da criança na creche. CONCLUSÕES: a freqüência à creche parece trazer benefícios para a nutrição de crianças pertencentes à estratos socioeconômicos menos favorecidos.
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