Introdução: Intolerância à lactose (IL) são sintomas abdominais causados pela má digestão e absorção da lactose. A forma clínica mais prevalente, IL primária (tipo adulto), deveria ter os sintomas iniciados em qualquer idade mais tardia, após os 2 ou 3 anos de vida. Objetivo: Descrever um grupo de lactentes com suspeita de IL primária manifestada muito antes dos 2 anos de vida, e comparar com um grupo de lactentes com IL secundária. Metodologia: Estudo transversal retrospectivo com análise de prontuários de lactentes com suspeita de IL. Resultados: Foram estudados 28 lactentes com suspeita de IL primária precoce transitória, 14 IL primária precoce persistente e 16 IL secundária. A mediana de início dos sintomas foi significativamente mais precoce nos lactentes com IL primária precoce (0 a 2 meses) do que nos com IL secundária (7,5 meses) (p=0,0044). Conclusão: Este estudo reforça a hipótese de existência de alguns lactentes com IL primária manifestada já nos primeiros meses de vida.

RESUMO – Responsáveis por 89% de lesões neurológicas, as fraturas de coluna vertebral torácica e lombar, quando analisadas perante os fatores de risco para déficit neurológico, apresentam associação controversa. Apesar da relação contestável, estudos apontam que as características morfológicas dessas lesões estão associadas ao grau de déficit neurológico e funcionam como guia para a estratégia terapêutica. O objetivo deste estudo foi identificar quais os fatores de risco para déficit neurológico nas fraturas da coluna vertebral torácica e lombar. É estudo transversal, observacional e individuado, no qual foram analisados 150 pacientes. Em conclusão, demonstrou-se que os subtipos de fratura A são fatores de risco para déficit neurológico e determinantes da conduta terapêutica aplicada. Além disso, indicou relação entre a classificação do déficit neurológico e energia do trauma com a necessidade de tratamento invasivo