A obesidade e a depressão são entidades clínicas cuja etiologia é a combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos capazes de comprometer a qualidade de vida. Objetivo: avaliar a prevalência da depressão antes e após a cirurgia bariátrica e identificar as características sociodemográficas e clínicas. Método: estudo transversal, retrospectivo, tipo survey realizado no período de 2020-2021. A amostra foi composta por 5.160 indivíduos de várias regiões do Brasil que realizaram cirurgia bariátrica. Utilizou-se questionário online Google Forms. Resultados: dos 5.160 participantes, 3199 (62%) não tinham e não desenvolveram depressão após a cirurgia; 305 (5,9%) tinham depressão e permaneceram após a intervenção; 1192 (23,1%) tinham depressão e melhoraram no pós-cirúrgico e 464 (9%) não tinham depressão e desenvolveram após a cirurgia. A idade média foi de 37-38 anos. Foi predominante: sexo feminino, cor de pele branca, ensino médio completo e indivíduos casados. A região sudeste foi a mais prevalente (p<0,001), assim como o etilismo antes e após a cirurgia. A prática de atividade física reduziu o número de casos de depressão após o procedimento. O acompanhamento psicológico foi realizado em 60% da amostra antes da cirurgia. O tempo de realização da bariátrica foi de 18-60 meses, sendo mais prevalente a técnica de Bypass Gástrico. A prevalência de outros transtornos psiquiátricos foi comum entre aqueles com histórico de depressão. Conclusão: a depressão foi prevalente antes e após a intervenção cirúrgica, entretanto a cirurgia bariátrica possibilitou a melhora do transtorno depressivo entre aqueles que já apresentavam a patologia antes do procedimento.
A cirurgia bariátrica detém um importante papel no tratamento da obesidade, podendo, no entanto, sofrer interferência de características psicopatológicas como a compulsão alimentar, que pode estar associada a resultados cirúrgicos adversos, interferindo na perda de peso. Objetivo: analisar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes com compulsão alimentar antes e após serem submetidos à cirurgia bariátrica, avaliando a influência desse procedimento nessa patologia. Metodologia: estudo transversal, retrospectivo, tipo survey, realizado entre 2020-2021. Amostra composta por 5.160 indivíduos que realizaram cirurgia bariátrica, independente do tempo, de qualquer região do Brasil. Resultados: dos 5.160 participantes, 52,1% não tinham e não desenvolveram compulsão alimentar, 9,2% tinham e permaneceram, 36,2% tinham e melhoraram e 2,3% não tinham e desenvolveram. Houve predominância: mulheres, idade mediana entre 31 e 44 anos, região sudeste, brancos, ensino superior completo e casados. A atividade física foi menos realizada entre pacientes com compulsão assim como o acompanhamento psicológico antes da cirurgia. O peso, IMC e tempo de realização cirúrgica foram maiores em pacientes com compulsão e o bypass gástrico foi o tipo mais predominante. As comorbidades psiquiátricas foram mais comuns entre pacientes com compulsão. Conclusão: a compulsão alimentar interferiu nos resultados da cirurgia bariátrica, condicionando a uma menor perda ou manutenção do peso, permanência da obesidade e piora das comorbidades psiquiátricas. É necessário reconhecer os fatores de desenvolvimento e manutenção da compulsão alimentar para melhorar os resultados cirúrgicos nesta população.
Introdução: Os cuidados com a saúde mental de estudantes universitários da área da saúde tem sido pauta de inúmeras discussões. A prática de atividades físicas de modo regular gera muitos benefícios ao corpo humano, sendo relevante o questionamento a respeito do seu poder protetor no âmbito psíquico. Em relação à atividade artística, esta se apresenta em diversas possibilidades e é popular na área da medicina como forma de tratamento, conhecida como “terapia com arte”. Objetivo: Analisar os efeitos protetores da atividade física e da atividade artística na saúde mental de estudantes de Medicina da Universidade Tiradentes, além de comparar seus resultados e compreender os possíveis mecanismos. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo e quantitativo. Os dados foram coletados por meio de questionários autoaplicáveis pelo formulário Google, contendo o questionário sociodemográfico e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Cerca de 53,7% de todo o grupo apresentou sinais de sofrimento pelo SRQ-20. A porcentagem dos entrevistados praticantes de atividades físicas que se apresentaram sem sinais de sofrimento psíquico foi de 52,3%, enquanto apenas 33% dos não praticantes obtiveram o mesmo resultado. Já a respeito da atividade artística, 55,9% dos praticantes apresentaram-se sem sinais de sofrimento mental, enquanto 43,4% dos não praticantes apresentavam-se sem injúria psíquica. Conclusão: Apesar de a atividade física ter um poder de proteção da saúde mental mais significativo, a atividade artística, em menor escala, também deve ser considerada um instrumento protetor da saúde psíquica do grupo em questão.
with WS benefits from an early invasive strategy to reduce their rate of infarction and death, but to achieve this goal it must be recognized early. One of the most insightful strategies in this regard is the Telecardiology service.
A ansiedade pode estar associada a um risco aumentado de desenvolver obesidade, na medida em que pode provocar alterações da produção do cortisol mediante situações estressoras. Objetivo: identificar os aspectos sociodemográficos, clínicos, IMC e a associação com a presença de comorbidade em portadores de ansiedade submetidos a cirurgia bariátrica. Método: estudo transversal, tipo survey. Utilizou-se um questionário online através da plataforma Google Forms avaliando antes e após a cirurgia. Resultados: amostra composta por 5.160 participantes, dividido em quatro grupos: grupo A, 1.796 indivíduos que não tinham e não desenvolveram ansiedade após a cirurgia; grupo B, 410 indivíduos que tinham ansiedade e permaneceram; grupo C, 1.391 que tinham ansiedade e melhoraram e o grupo D com 1563 participantes que não tinham ansiedade e desenvolveram após a cirurgia. A idade média foi de 37,25 anos, prevalência do sexo feminino, casados, procedentes da região sudeste. Em todos os grupos houve redução significativa do tabagismo, do consumo de bebidas alcoólicas e maior adesão a prática de atividade física após a intervenção cirúrgica. A técnica de Bypass Gástrico foi a mais prevalente. Observou-se que o grupo D desenvolveu ansiedade após a cirurgia e melhora nas comorbidades preexistentes. A síndrome de Dumping foi mais prevalente nos grupos B e D. Conclusão a cirurgia bariátrica favorece a melhora nos níveis de ansiedade e das comorbidades preexistentes, no entanto, é possível que seja um fator de risco para o surgimento de ansiedade naqueles que não a apresentavam antes da intervenção.
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