A crioterapia é utilizada para tratamento de traumas no tornozelo/pé em atletas; entretanto, sua ação sobre o controle motor apresenta controvérsias. Este estudo objetivou verificar o efeito da crioterapia na resposta eletromiográfica dos músculos do tornozelo de atletas após inversão. A amostra foi composta por 20 voluntários: 10 universitários atletas de basquetebol e 10 universitários não atletas. Todos foram submetidos à inversão do tornozelo em plataforma para a análise do sinal eletromiográfico dos músculos Gastrocnêmio Lateral (GL), Tibial Anterior (TA) e Fibular Longo (FL), pré e pós-crioterapia por imersão do tornozelo, a 4±2ºC, por 20 minutos. A análise estatística utilizou o teste de Shapiro Wilk, Wilcoxon e Mann-Whitney, com nível de significância em 5%. Considerou-se o pico de RMS, o RMS após 0,2 segundos e após 1,0 segundo da abertura da plataforma de inversão. Todos os dados foram normalizados pelo pico do RMS no momento pré-crioterapia. Evidenciou-se diminuição do pico do RMS e do RMS até 0,2 s para o TA nos atletas e nos músculos GL e FL dos não atletas. Após um segundo da abertura da plataforma houve menor recrutamento dos músculos GL, TA e FL para os não atletas. A comparação entre atletas e não atletas apontou, no RMS até 1 segundo, menor recrutamento para o GL dos atletas pré-crioterapia e TA pré e após o resfriamento. Conclui-se que a crioterapia diminuiu a resposta eletromiográfica do músculo TA de atletas e GL, TA e FL de não atletas.
BackgroundCryotherapy has been associated with a significant decrease in nerve
conduction velocity and muscle contraction with possible effects on exercise
and physical training. ObjectivesTo quantify the electromyographic response of the lateral gastrocnemius,
tibialis anterior, fibularis longus, rectus femoris and gluteus medius to
ankle inversion following cold water immersion. MethodThe peak values of the root mean square (RMS) were obtained from 35 healthy
and active university subjects after the use of a tilt platform to force the
ankle into 30º of inversion before, immediately after, and 10, 20,
and 30 minutes after water immersion at 4±2ºC, for 20 minutes.
The Shapiro-Wilk test, repeated measures analysis, Bonferroni's post-hoc,
and linear regression analysis provided the results. ResultsPeak RMS was significantly lower at all times after cold water immersion,
with residual effect of up to 30 minutes, when compared to pre-immersion for
all muscles, except for immediate post-immersion for the gluteus medius.
ConclusionsAfter cold water immersion of the ankle, special care should be taken in
activities that require greater neuromuscular control.
Objetivo: Avaliar a frequência de instabilidade do tornozelo em atletas de basquetebol e sua relação com dor, outros sintomas, atividades de vida diária (AVD), função relacionada ao esporte e qualidade de vida. Método: Entrevistaram-se 88 atletas de basquetebol, gênero masculino, idade 22,15 (DP=5,02), participantes em competição esportiva, aplicando-se o questionário FAOS. Dividiu-se a amostra, considerando o score da variável “função relacionada ao esporte”, em grupo 1 (entre zero e 79 pontos) e grupo 2 (de 80 a 100 pontos), e, posteriormente, pela idade e pela posição de jogo. Resultados: Identificaram-se 69 (78,4%) jogadores com queixas referentes ao tornozelo relacionadas ao esporte. Todos os parâmetros avaliados pelo FAOS apresentaram diferença entre os grupos 1 e 2. A avaliação pela idade não evidenciou diferença significativa. Armadores apresentaram maiores sintomas que alas; e ala-pivôs informaram maiores queixas de AVDs que alas. Conclusão: Observaram-se elevada frequência de queixas relacionadas ao tornozelo dos atletas entrevistados e diferenças no resultados em relação à suas posições de jogo.
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