Esta pesquisa teve como objetivo principal apresentar umlevantamento das queixas dos moradores do povoado Carrilhoem relação à saúde. Nesse sentido, foi realizada umapesquisa de cunho exploratório-descritivo, optando-sepor uma metodologia qualitativa conjugadaa uma quantitativa.Inicialmente, foi realizada a observação direta dasetapas do beneficiamento, as quais foram documentadasnos diários de campo. Já para documentar as queixas desaúde, foram feitas entrevistas com duas agentes de saúdeda comunidade e onze idosos que relataram as doençasmais comuns no povoado. Também foram aplicadosquestionários a respeito das queixas de saúde com 44moradores, sendo a maioria do sexo feminino (86,4%).Desse total, 77,5% trabalham com o beneficiamento dacastanha e apenas 22,7% possuem outras atividades. Asqueixas mais citadas pelos entrevistados foram “dor nacoluna” (84,1%) e “dor de cabeça” (75%). Em ambas, osparticipantes especificaram que a dor se mantinha mesmodepois do período de labor. O uso regular de fármacospara o tratamento de doenças crônicas não transmissíveisfoi exposto por 22 sujeitos, sendo a doença mais citada aPressão Alta (31,8%), seguida das doenças respiratóriascrônicas (29,5%). Concluiu-se que a atividade de beneficiamentoda castanha, tal qual é realizada no povoadoCarrilho, pode expora comunidade a uma situação de riscosocioambiental, uma vez que parece ser realizada emum ambiente insalubre e impróprio para o bem-estar dosseus trabalhadores, mas não é claro a sua relação com osacometimentos de saúde relatados.
Este estudo tem por objetivo apresentar um relato de experiência de um projeto que realizou oficinas e palestras sobre habilidades sociais e de vida em diferentes contextos educativos. As ações extensionistas são desenvolvidas com estudantes, docentes e funcionários técnicos-administrativos de uma universidade pública e alunos, professores e demais funcionários de escolas públicas da educação básica, localizadas no Estado do Rio de Janeiro. São apresentadas quatro oficinas e uma palestra realizadas na universidade e nas escolas. Todas as ações foram baseadas na promoção das habilidades sociais e de vida e evidenciaram, por meio dos relatos dos participantes, alguns ganhos no autoconhecimento e satisfação com atividades propostas. Ao final são analisados o impacto das atividades e os desafios que envolveram o projeto com foco na promoção de saúde mental e prevenção do suicídio.
A literatura tem destacado a necessidade de intervenções para a promoção de interações interpessoais e trajetórias de vida positivas para adolescentes em conflito com a lei. O estudo avaliou os efeitos de um Programa de Habilidades Sociais e de Vida (PHSV) no repertório de habilidades sociais, na percepção de apoio social e nas crenças de autoeficácia de adolescentes em medida socioeducativa de semiliberdade. Participaram da intervenção sete adolescentes do sexo masculino com idade entre 14 e 17 anos. O PHSV foi composto por sete encontros e foi avaliado antes e depois por meio dos seguintes instrumentos: Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes; Escala de Percepção de Apoio Social; Escala de Autoeficácia Generalizada. Os dados foram analisados por meio do Método Jacobson & Truax e evidenciaram um aumento no escore geral de habilidades sociais de cinco participantes, sendo que os fatores assertividade e abordagem afetiva tiveram mudança confiável positiva. Conclui-se que o PHSV mostrou alguns indicadores de efetividade, podendo ser considerado como uma alternativa para o desenvolvimento socioemocional dos adolescentes, além de permitir a construção de estratégias de enfrentamento para lidar com os desafios das novas inserções.
A discriminação tem um impacto negativo na saúde mental e nos desfechos acadêmicos e socioemocionais das pessoas. Um dos instrumentos mais usados para medir a frequência de experiências de discriminação é a Escala de Discriminação Cotidiana. Contudo, esta escala não foi ainda adaptada ao contexto brasileiro. Desta forma, o objetivo deste estudo foi adaptar e validar a Escala de Discriminação Cotidiana em uma amostra de adolescentes e jovens brasileiros de nível socioeconômico baixo e descrever os motivos de discriminação mais prevalentes. Analisou-se as equivalências linguísticas e a estrutura factorial da escala. A amostra foi composta de 995 estudantes pobres, advindos do Ensino Fundamental de cinco escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro e de duas universidades públicas do Estado do Ceará, com idade entre 11 e 29 anos (M = 15,81, DP = 3,55), 54,8% constituída por mulheres (n = 522). A Análise Fatorial Exploratória realizada revelou uma estrutura unifatorial, com boa confiabilidade e validade. Os motivos de discriminação mais frequentes foram a aparência física e o nível socioeconômico. Os achados sugerem que a versão adaptada da escala apresenta qualidades psicométricas que permitem a sua utilização junto a adolescentes e jovens brasileiros.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.