Esse estudo objetiva comparar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes no período de 2018-2020. Trata-se de estudo documental, analítico, tendo como fonte de informações laudos periciais de violência sexual produzidos no Instituto Médico Legal de uma capital do Nordeste de vítimas com idade entre 0 e 18 anos. O estudo compreende o período entre os meses de abril a junho dos anos de 2018 a 2020. Identificou-se 309 laudos de violência sexual no período do estudo. Houve, no ano de 2020, um aumento no percentual de vítimas do sexo masculino, na faixa etária de 0 a 11 anos, que foram violentadas em seus domicílios, por familiares. Observou-se, em 2020, declínio de 44,8% nos laudos de violência sexual quando comparado ao mesmo período de 2019, e 37,3% quando comparado a 2018. O estudo aponta alta prevalência de violência sexual infantojuvenil, com aumento em 2020 do percentual de agressores com vínculo intrafamiliar com a vítima e do domicílio como local de ocorrência da violência. O quantitativo de laudos periciais diminuiu expressivamente no ano de 2020, possivelmente devido ao fechamento de escolas e restrições dos serviços públicos de saúde e assistência voltados para essa população devido a pandemia da Covid-19.
O acidente de trabalho ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente. Esses acidentes representam 1,8% da causa dos traumas faciais. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de ferimento por vareta de solda impactada no terço médio da face após acidente de trabalho, bem como a conduta empregada. Ao exame de imagem, foi possível observar imagem compatível com vareta de solda, transfixado e impactado no terço médio da face. O protocolo efetuado foi assepsia da face, infiltração de anestésico local contendo vasoconstritor, remoção do objeto impactado com porta agulha, controle de hemorragia nasal com a instalado tampão nasal anterior e prescrição de antibioticoterapia. Mesmo não sendo o tipo de lesão mais comum, o trauma maxilofacial pode ocorrer no acidente de trabalho, trazendo consequências emocionais, possibilidade de deformidade irreversível e ao impacto econômico que traz ao sistema de saúde. No caso de lesões transfixantes, o seu tratamento deve priorizar a estabilização do paciente, para sucessivamente ser feita a remoção do objeto. Os acidentes de trabalho são episódios previsíveis e que podem ser evitados, tornando-se necessário para uma melhor abordagem, conhecer sua extensão e gravidade.
As lesões faciais de tecido mole podem ser consideradas como um desafio de estudo para as profissões que trabalham com a reabilitação estética e funcional dessa área, como o cirurgião bucomaxilofacial. Esses ferimentos podem assumir um papel de destaque no atendimento aos pacientes traumatizados devido ao seu potencial de comprometer a vida do indivíduo, pois, quando mal manejados, deixam sequelas que apresentam repercussões emocionais, funcionais e possíveis deformidades permanentes. Paciente do sexo masculino, 33 anos de idade, atendido no Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra, Recife, Pernambuco, com história de queda de portão de ferro sobre a cabeça (acidente de trabalho), cursando de traumatismo cranioencefálico leve e ferimento extenso em região de face e couro cabeludo. O tratamento estabelecido foi a antissepsia com digluconato de clorexidina 2% na região, irrigação copiosa com soro fisiológico estéril 0,9% e sutura em planos. As lesões de tecido mole em face têm potencial de comprometer a vida do indivíduo, podendo ocasionar sequelas que apresentam repercussões emocionais, funcionais e possíveis deformidades permanentes. O diagnóstico e manejo adequado por parte da equipe de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial é de suma importância.
Introdução: O mesiodens é o dente supranumerário que se localiza na linha média, entre os dois incisivos centrais superiores e corresponde a anomalia dental mais frequente na dentição permanente, tendo prevalência de 0,9 a 2,5% na população mundial. Objetivo: Relatar um caso clínico de um paciente com mesiodens na região da maxila. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 10 anos de idade, compareceu a clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (FOP/UPE), com queixa estética ao falar ou sorrir. Ao exame intraoral foi observado a presença de mesiodens na região anterior da maxila. A conduta foi exodontia do elemento, seguida de encaminhamento do paciente para o departamento de Ortodontia com o objetivo de devolver a estética ao paciente. Conclusão: O diagnóstico do mesiodens deve ser feito o mais precoce possível e seu tratamento deve ser realizado a fim de minimizar, ou até mesmo impedir, possíveis complicações e desarmonias estéticas e funcionais que podem ser ocasionadas pela sua presença.
Os distúrbios do sono são perturbações no ciclo sono-vigília que podem acarretar prejuízos ao indivíduo, como dificuldade de início e manutenção do sono, sonolência diurna excessiva e dores crônicas. O presente estudo teve como objetivo analisar a associação entre distúrbios do sono e a dor musculoesquelética em adolescentes da cidade do Recife. Trata-se de um estudo observacional, de delineamento transversal, realizado em escolas da rede pública de ensino da cidade do Recife (PE). A amostra foi composta por 91 adolescentes, com idade entre 11 e 15 anos, de ambos os sexos, regularmente matriculados do 6º ao 9º ano na rede pública do município do Recife (PE). Foram excluídos os estudantes que estavam realizando algum tipo de tratamento para distúrbios do sono ou para dores musculoesqueléticas ou que apresentavam limitações que impossibilitassem a compreensão e aplicação dos instrumentos. Foram aplicados os seguintes questionários: Sociodemográfico
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