Introdução: A COVID-19 é uma doença causada pelo novo coronavírus denominado SARS-CoV-2 (Síndrome Respiratória Aguda Grave 2). Os sintomas são tosse, febre, coriza, dificuldade para respirar e dor de garganta. A transmissão ocorre por meio do contato direto ou indireto entre uma pessoa doente e outra não infectada através de espirro, gotículas de saliva, entre outras secreções. Objetivos: Objetivou-se realizar o levantamento do número de casos de COVID-19 no Tocantins de 2020 a 2021 com base nos dados Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde / SES-TO. Metodologia: Realizou-se estudo descritivo com dados secundários, utilizando-se como unidade de análise o Estado do Tocantins, com base nos registros de COVID 19 de Março de 2020 a Janeiro de 2021. O estudo foi realizado na Secretaria Estadual de Saúde do Tocantins (SES-TO) Resultados: No período de análise foram registrados 108.230 casos, sendo Julho e Agosto de 2020 os meses com maiores números de casos. Quanto aos óbitos foram registrados 1.477 nesse mesmo período com destaque para Julho e Agosto com os maiores números de mortes. Conclusão: Diante do cenário e dos malefícios das doença é fundamental a vacinação em massa , o uso de EPI´s, higienização e o distanciamento social além do rastreamento dos casos por COVID-19 Palavras-chave : Pandemia; SARS-COV2; Coronavírus; Epidemiologia

Introdução: Leishmaniose Visceral (LV) é uma zooantroponose endêmica no país. O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), causa imunodepressão que predispõe à coinfecção LV-HIV. O objetivo deste estudo é relatar um caso de recidiva de LV acometendo apenas cadeia de gânglios linfáticos difusamente, acompanhado pelo Serviço de Infectologia do Hospital Geral de Palmas. Desenvolvimento: Paciente JHA 34 anos, natural de Bacabal-MA, com diagnóstico anterior em 2013 de HIV e história de LV tratada resolutivamente há 5 meses com Anfotericina B Lipossomal e manutenção com profilaxia secundária. O paciente iniciou acompanhamento há 3 anos junto a Infectologia sendo diagnosticado com LV de caráter ganglionar difuso por meio de biópsia mesentérica. Retornou em fevereiro de 2022 com quadro de adenomegalia difusa (submandibular, cervical, axilar, inguinal), febre moderada, inapetência e perda ponderal a esclarecer. Laboratorialmente paciente apresentava pancitopenia. A tomografia de pelve confirmou o aumento dos gânglios. Com tal evidência, o mesmo foi requerido a internação hospitalar. Durante esse tempo o paciente fez uso de Anfotericina B Lipossomal durante 10 dias e recebeu alta da enfermaria, assintomático com regressão linfonodal e retorno em 15 dias ambulatorialmente para manutenção com profilaxia secundária até CD4 > 350. Considerações Finais: Tal caso, nos confirma que o agente da doença pode permanecer em órgãos do sistema monocítico fagocitário, sendo capaz de permanecer por longo período no indivíduo infectado. Pode ocorrer, devido a diversos fatores que afetam a resistência do hospedeiro, a reativação da doença. Neste caso, o paciente recebeu alta da profilaxia com CD4 > 200 e mesmo assim houve recidiva. Isso ilustra um caso atípico de LV, sem hepatoesplenomegalia e gamaglobulinemia. E reitera a importância do seguimento da profilaxia secundária em pacientes HIV por maior período.   Palavras-chave: Leishmaniose Visceral; Recidiva; Doenças Linfáticas.