A alimentação e o estilo de vida materno influenciam diretamente na saúde da criança. Atentar-se a essas ações torna-se essencial para desenvolver a saúde de puérperas e neonatos, os quais devem ser alimentados exclusivamente com leite materno até o sexto mês de vida, pois este supre as necessidades do bebê até este período, uma vez que transmite anticorpos que auxiliam na imunidade e evitando doenças. Isso possibilita um desenvolvimento significativo da criança, além de oferecer diversos benefícios à mãe. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o conhecimento acerca da amamentação de puérperas internadas em um hospital privado de Cascavel – PR, para, posteriormente, avaliar o resultado dos dados obtidos e identificar os aspectos que necessitam de melhoria. O estudo foi realizado de forma transversal-descritiva e avaliou um grupo de mulheres por meio de um questionário que abordou o assunto ‘amamentação’. Foram avaliadas 60 puérperas, sendo possível verificar que 58% delas já amamentaram anteriormente; 62% receberam orientações acerca da amamentação; apenas 15% realizaram acompanhamento nutricional; 80% amamentaram seus filhos imediatamente após o nascimento; 78,3% tiveram a intenção de amamentar em livre demanda; 100% acreditam que o leite materno oferece imunidade e nutrição aos bebês; enquanto 85% não acreditam na teoria do leite fraco e relatam que o estado emocional pode influenciar o aleitamento materno. Diante desses resultados, sugere-se uma maior disseminação de informação e orientações acerca do ato de amamentar e seus benefícios. PALAVRAS-CHAVE: Aleitamento materno, Gestante, Nutricional.
O uso de suplementos como ferro, ácido fólico, vitamina D, ômega 3 e polivitamínicos durante o período gestacional, muitas vezes, faz-se necessário, devido a um aumento na demanda de micronutrientes, pois ocorrem transformações anabólicas de forma desigual durante todo o período. O presente trabalho teve como objetivo verificar o uso da suplementação durante o período gestacional de puérperas internadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em um hospital particular na cidade de Cascavel – PR. O estudo foi realizado nos leitos da maternidade, durante o mês de agosto de 2019, após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa, com 60 puérperas. Os dados foram coletados por meio de um questionário, também consultando os prontuários médicos e as informações presentes na carteira da gestante, e posteriormente tabulados no Excel. Observou-se que, da população amostral, 90% eram adultas e 51,7% trabalhavam, mas apenas 35% apresentavam carteira assinada. Em relação ao grau de escolaridade, foi observado que dez mulheres apresentavam ensino superior; quarenta e três, ensino médio; sete, ensino fundamental, porém, algumas não concluíram os estudos. Além disso, verificou-se quanto ao uso de suplementos que 58,3% usaram ferro; 46,7%, ácido fólico; 18,3%, multivitamínicos; 6,7%, ômega 3; e 5%, vitamina D, sendo que 25% não suplementaram. Com isso, observou-se baixa suplementação entre o número de puérperas, necessitando de acompanhamento nutricional e novas políticas de saúde pública a fim de evitar carências nutricionais.
O período gestacional é um período caracterizado por intensas mudanças fisiológicas, metabólicas, psicológicas, nutricionais e endócrinas no organismo materno. Durante a gravidez, sintomas gastrointestinais como pirose, náuseas, vômitos, flatulências, plenitude abdominal e constipação são comuns. Evidências demonstram que a suplementação de alguns micronutrientes como ácido fólico, ferro, ômega 3, vitamina D, multivitamínicos podem prevenir algumas doenças no período gestacional. O trabalho tem como objetivo a investigar os sintomas comuns e levantar o uso de suplementos durante a gestação em puérperas internadas em um hospital privado da cidade de Cascavel-PR. Foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo-exploratória. A amostra foi composta por 57 puérperas, na faixa etária entre 19 e 41 anos. Para a coleta dos dados, foi realizado a entrevista com a puérpera em forma de anamnese, que constituíam questões objetivas e foram também retirados os dados dos prontuários e carteirinha de gestação. Em seguida, os dados coletados foram tabulados em planilha Excel. Podemos observar que das 57 puérperas internadas, 87,7% fizeram a suplementação com o sulfato ferroso e 82,4% das puérperas fizeram a suplementação de ácido fólico durante a gestação. Foi observado que das puérperas entrevistadas 8% usaram FAG JOURNAL OF HEALTH – ANAIS NUTRINDO SABERES, 2019 multivitamínicos, 5% ômega 3, 1% vitamina B12, assim como 1% B6 e mesma quantidade para vitamina D. E nenhuma das 57 puérperas entrevistadas fizeram o uso de suplementos como iodo, zinco, cobre e vitamina C isolados. Com relação aos sintomas comuns durante a gestação, foi relatado: 87% piroses, 59% náuseas, 54% vomito, 45% flatulências, 28% plenitude abdominal, 14% hemorroidas, 17% constipação, 7% picamalácia. Os maus hábitos alimentares na gestação podem estar relacionados aos sintomas comuns na gestação. Os resultados levantados referentes ao uso de suplementação, assim como dos sintomas a gestação, foram similares aos relatados em outras pesquisas. O presente estudo permitiu visualizar que a maioria das puérperas entrevistadas tiveram náuseas, vômitos, pirose, flatulência e constipação intestinal durante o período gestacional. As mulheres avaliadas apresentaram um resultado insatisfatório em relação ao uso de suplementos durante a gestação. Gerando preocupação, visto que este período é único e os cuidados e comportamentos maternos refletem na programação metabólica fetal. É preciso, reforçar a necessidade e a importância da suplementação para se garantir o aporte da quantidade recomendada dos nutrientes, especialmente durante a gestação, quando a demanda nutricional é ainda maior. E é neste momento que o profissional de saúde deve exercer seu papel de educador, orientando as mulheres sobre a necessidade do uso e desmistificando tabus sobre os mesmos.
O período gestacional é um período caracterizado por intensas mudanças fisiológicas, metabólicas, psicológicas, nutricionais e endócrinas no organismo materno. A relação entre estado nutricional materno e intercorrências gestacionais é muito importante, uma vez que a inadequação do estado nutricional, tanto pré-gestacional quanto gestacional, possibilita o desenvolvimento de variações durante a gestação e influencia a saúde materna e do concepto no período pós-parto. O questionário de frequência alimentar (QFA) é baseado em uma lista de alimentos e preparações em que o indivíduo deve relatar a frequência em que consumo determinado alimento. A utilização de medidas antropométricas para definição do estado nutricional tem sido cada vez mais difundida e entendida. Para a efetuação deste método de avaliação é necessário estipular quais as melhores medidas serem empregadas e quais as referências existentes para a comparação. O objetivo da pesquisa foi avaliar o consumo alimentar, o estado nutricional e o ganho de peso durante a gestação de puérperas internadas em um hospital privado de Cascavel- PR. Metodologia: foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo-exploratória. A amostra foi composta por 57 puérperas, na faixa etária entre 19 e 41 anos. Para a coleta dos dados, foi realizado a entrevista com a puérpera em forma de anamnese e foi realizado também um questionário de frequência alimentar (QFA), que constituíam questões objetivas e foram também retirados os dados dos prontuários e carteirinha de gestação. Em seguida, os dados coletados foram tabulados em planilha Excel. Resultados: A idade média das puérperas é de 27 anos. Todas fizeram acompanhamento pré-natal, mas apenas 7 mulheres tiveram orientações sobre alimentação na gestação. Entre as puérperas avaliadas apenas uma não realizou o número mínima de consultas pré-natal recomendado pelo ministério da saúde, que é de 4 consultas. A maioria das puérperas, 47%, possuíam o índice de massa corporal (IMC) adequado, seguindo de sobrepeso totalizando 30%, posteriormente obesidade, 16%, e por fim magreza com, 7 %, das puérperas. A maior parte das puérperas, 27 mulheres, atingiram um ganho de peso adequado durante a gestação, estando de acordo com a Institute of Medicine. O QFA mostrou que a maioria das mulheres consumiam frutas, verduras, legumes, carnes, leguminosas, suco de pacote, temperos prontos, café e margarina e leite de 4 a 6 vezes por semana ou todos os dias. Na análise dos grupos alimentares, notou-se consumo insuficiente de peixe, azeite de oliva, e um consumo moderado de massas, ovos, chocolate, hambúrguer, fritura, chimarrão e chips. Produtos diet, light e adoçantes tiveram uma porcentagem muito baixa de consumo. Conclusão, o estudo serviu para visualizar a necessidade de haver mais informações sobre alimentação durante o pré-natal realizado nas Unidades Básica de Saúde (UBS), pois as mulheres estudadas tiveram conhecimento limitado sobre alimentação durante a gestação.
O aleitamento materno é considerado um poderoso meio de sobrevivência infantil, e deve ser diferenciado do processo de lactação, que envolve apenas a parte fisiológica de nutrir o lactante. O leite materno é considerado como padrão ouro na alimentação do recém-nascido e tem sido muito incentivado para os nascidos pré-termo devido suas propriedades imunológicas. Além disso, seu papel é extremamente importante na maturação gastrintestinal e na formação do vínculo mãe-filho, contribuindo para um bom prognóstico de crescimento e desenvolvimento. Objetivo deste trabalho, é a avaliação do conhecimento da mãe em relação ao aleitamento materno em um hospital privado de Cascavel-PR. A pesquisa enquadra-se em um estudo descritivo – exploratório. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Faculdade Assis Gurgacz, conforme resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), sob parecer 3.079.652. A população do estudo foi composta por puérperas internadas em um Hospital escola de Cascavel-PR, atendidas pelo Sistema Único de Saúde. Foram avaliadas 57 puérperas, na faixa etária entre 19 a 45 anos. As coletas aconteceram entre o mês de fevereiro até o mês de abril. Foi levantado a pretensão de amamentar, se no momento pós-parto a mãe estava oferecendo colostro ao bebê, amamentação em partos anteriores, se tinha pretensão de excluir algum alimento por achar que evitaria cólicas ao bebê, se conheciam a diferença entre o colostro e o leite maduro. Em relação as consultas pré-natais, a média realizada pelas entrevistadas foi de 10 atendimentos, estando de acordo com o estabelecido pelo Ministério da Saúde (2000), que preconiza o mínimo de 6 consultas. Apenas 1 das puérperas realizaram 4 consultas, estando em desacordo com o recomendado. Com relação ao conhecimento das puérperas sobre colostro e leite maduro, 42 responderam que sabiam a diferença entre os dois e 15 puérperas, desconheciam está informação. As puérperas foram questionadas sobre acompanhamento nutricional durante a gestação, entre elas 50, relataram não ter feito acompanhamento nutricional e apenas 7, relataram ter feito. Todas as puérperas relataram no momento da entrevista ter intenção de amamentar e que estavam oferecendo colostro logo após o nascimento do bebê. Foram questionadas a respeito da pretensão de excluir algum alimento por achar que evitaria cólicas ao bebê, e se amamentaram em partos anteriores. As mães investigadas possuem conhecimento limitado sobre aleitamento, o estudo permitiu visualizar a necessidade do acompanhamento nutricional nas Unidades Básicas Saúde (UBS), para orientar as puérperas sobre a importância do aleitamento materno, orientações nutricionais sobre alimentação durante e após a gestação, esclarecer dúvidas sobre alimentos que causam ou não cólicas no bebê, mostrando ser necessário o acompanhamento desde o início das consultas pré-natais até a introdução alimentar.
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