Objetivo: comparar a manifestação da fadiga vocal em professores universitários de metodologia ativa e tradicional no período de aulas remotas devido a pandemia da covid-19. Métodos: Participaram do estudo 106 professores universitários de uma instituição federal de ensino, que foram agrupados conforme a metodologia utilizada. O grupo de metodologia tradicional (MT) foi composto por 59 professores (31 homens, 28 mulheres), com média de idade de 44,07 ±9,12 O grupo de metodologia ativa (MA) foi composto por 47 professores (20 homens, 27 mulheres), com média de idade de 42,89 ±9,08. Foram utilizados os protocolos: Índice de Fadiga Vocal (IFV), Índice de Triagem do Distúrbio de Voz (ITDV) e anamnese estruturada. A análise envolveu a comparação entre os grupos e comparação entre os gêneros de cada grupo. Resultados: O IFV não apresentou diferença estatística em nenhum dos seus fatores, entretanto, com exceção do fator de restrição vocal, todos os outros parâmetros do teste estiveram acima dos valores de corte. O ITDV e a carga horária de aulas remotas também não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos. Mulheres apresentaram valores do IFV superiores a homens, principalmente para metodologia ativa de ensino. Conclusão: Os professores universitários apresentaram manifestações de fadiga vocal, limitação vocal, desconforto físico associado ao uso da voz e dificuldade na recuperação após o repouso vocal, independentemente da metodologia de ensino utilizada.
A Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo que engloba uma série dedisfunções e desordens que afetam a (ATM) e/ ou os músculos mastigatórios. Os sinais esintomas são variáveis, no entanto, os três principais são dor, limitação da abertura de boca, esons na articulação temporomandibular. A dor é geralmente a queixa principal (LERESCHE,1997). A DTM e dor orofacial acometem preferencialmente mulheres em idade reprodutiva(BOVE; GUIMARÃES; SMITH, 2005). Ainda não foi identificada uma causa isolada euniversal para explicar o desenvolvimento da DTM, de forma que a sua etiologia éconsiderada multifatorial envolvendo fatores físicos e psicológicos (Carrara et al., 2010). Osfatores psicológicos envolvidos nas desordens temporomandibulares estão sendo cada vezmais estudados e discutidos e podem ser divididos em emocionais (ansiedade, depressão eestresse) e fatores cognitivos (expectativas e significados quanto à sensação de dor(CESTARI; CAMPARIS, 2002). Tem sido observado que pessoas expostas a fatoresestressantes comumente demonstram um aumento de hiperatividade do músculo masseter(CESTARI; CAMPARIS, 2002). Em outros estudos já foi demonstrado que a depressão e acatastrofização da dor contribuem para o aparecimento e persistência de DTM (VELLY;LOOK; ; SCHIFFMAN , 2010;VELLY; LOOK; CARLSON, 2011). Indivíduos com dorrelacionada à DTM apresentam maiores níveis de estresse, ansiedade, depressão, somatizaçãoe pensamentos catastróficos em comparação a indivíduos saudáveis (MACFARLANE;,KENEALY; KINGDON, 2009; (DE LEEUW et al., 2005; CARLSON, 2007;MANFREDINI; LANDI; BANDETTINI DI POGGIO A, 2003; VISSCHER; OHRBACH;VAN WIJK, 2010). Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar aprevalência de fatores psicológicos em pacientes com disfunção temporomandibularatendidos na clínica odontológica da UEFS, no período de agosto de 2016 a agosto de 2017.
This work verified the relation between the production of the phoneme /ſ/ in complex onset with the structure, the tone and the mobility of the stomatognathic system in preschool children. The study consisted of 73 preschool children of both sexes, aged between 5 years and 1 month and 5 years and 11 months divided into two groups, GC consisting of 36 children with a complete phonetic and phonological inventory and GCI by 37 Children who had not only acquired the phoneme /ſ/ in complex onset. Data collection was performed using the Orofacial Myofunctional Evaluation-MBGR protocol. The data were tabulated and submitted to the Chi-Square exact test and Fisher's exact test, considering p≤0.05. About the stomatognathic system, we observed a difference between the groups only in the task of tongue vibration. No significant difference for tonicity of the lips, tongue and cheeks and mobility of phonoarticulatory organs. We're not identified difference comparing the results with the sex of the participants. Children who did not produce the phoneme /ſ/ in complex onset presented greater difficulty in performing tongue vibration.
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