We evaluated the recurrence-free survival of 137 patients with stage II colorectal cancer using the criteria of the 2016 International Tumor Budding Consensus Conference. At a median follow-up of 69 months, 10 (9.3%) with low tumor burden, 2 (9.5%) with intermediate tumor burden, and 2 (22.2%) with high tumor burden experienced recurrence. Tumor burden and no adjuvant chemotherapy were associated with recurrence-free survival. Background: The standard treatment for localized squamous-cell carcinoma of the anal canal is definitive chemoradiotherapy. A meta-analysis of published studies conducted by our group showed significantly lower rates of disease-free survival (DFS) and overall survival at 3 years among HIV-positive patients. We aimed to compare detailed treatment outcomes between the groups of HIV-positive and -negative patients. Patients and Methods: We performed a retrospective multicenter study of a comparative cohort of consecutive patients with histologic diagnosis of localized squamous-cell carcinoma of the anal canal who received definitive chemoradiotherapy. Patients' characteristics and outcomes were compared according to HIV status. The primary end points were time to complete response (CR) and DFS time. Results: From June 2001 to September 2018, a total of 185 patients were included; 43 (30.2%) were HIV positive and 142 (69.8%) were HIV negative. The overall CR rates were 67.4% and 91.5% for HIVpositive and -negative patients, respectively (P < .001). The median follow-up was 47.8 months and the median time to experience CR was 7.8 months (95% confidence interval [CI], 5.7-10.5) for HIV-positive versus 4.89 months (95% CI, 4.54-5.25) for HIV-negative (P < .001) patients. The median DFS times were 79.7 months (95% CI, 56.8-102.6) and 127.9 months (95% CI, 112.6-143.2) for HIV-positive and -negative patients, respectively (P ¼ .02). There was a trend toward greater grade 3/4 toxicity in the HIV-positive group. Conclusion: HIV-positive patients take longer to experience CR and present worse DFS. These findings have clinical implications because waiting longer to define CR among these patients may prevent unnecessary anorectal amputations.
Este artigo apresenta a avaliação do desempenho da revista Em Questão com base nos critérios Qualis no período de 2003 a 2012. A metodologia é quali-quantitativa e o corpus da pesquisa foi composto por artigos, editoriais e expedientes publicados no período, além da análise geral dos fascículos. Os resultados revelam os esforços das equipes editoriais para qualificação da publicação no decorrer do tempo e indicam ajustes necessários para obtenção de estratos mais elevados nas avaliações futuras do Qualis Periódicos. A análise também forneceu insumos para a elaboração de um checklist de avaliação da adequação de revistas aos critérios Qualis da área Ciências Sociais Aplicadas I. O instrumento é apresentado ao final do artigo e pode orientar o trabalho de editores em relação aos itens de controle a serem seguidos para a qualificação das revistas dessa área.
Summary Introduction The Ehlers‐Danlos Syndrome (EDS) can presentis a reduction in fibroblast proliferation and collagen production. Microneedling a minimally invasive technique that through mechanical stimulus there is incentive to the production of collagen and elastin. Objective Present a case study in a patient with EDS complaining of flaccidity on large genital labia, using microneedling as a therapeutic proposal. Methodology A 36‐year‐old female with EDS type III. The external genitalia showed tissue flaccidity associated with hyperchromia. Microneedling was performed with 0.5 mm needles and the cosmetology was used soon after the application. The level of pain was questioned to the patient through a Likert scale. The clinical response to treatment was evaluated through self‐report, visual analogue scale and analysis of photographic images. Five other people evaluated the results through before and after images. Results Microneedle was shown to be bearable in relation to pain and associated with cosmetology for tissue flaccidity due to EDS in the genital region proved to be very satisfactory for the patient, as well individuals who evaluated the comparative image. Conclusion Microneedle associated with cosmetology may be a new option for studies on skin flaccidity treatments on individuals with EDS and for treatments of genital hyperchromias
Introdução: Os abscessos perianais geralmente surgem por meio de uma infecção criptoglandular inespecífica e são tratados com drenagem espontânea ou cirúrgica. A fístula anal ocorre frequentemente como resultado de um abscesso formado nessa região, acometendo geralmente adultos jovens, com prevalência de 0,01% na população geral, predominando no sexo masculino. Mais frequente entre a 3ª e a 5ª década de vida. O seu diagnóstico é clínico. Os pacientes acometidos apresentam, geralmente, histórico de edema, dor e drenagem (espontânea ou cirúrgica) de abscesso anorretal. Pode haver a associação de sintomas como descargas perianais, sangramentos, quadros diarreicos e abertura externa da fístula. Outras causas de fístula anal incluem doença de Crohn, trauma, tuberculose, radiação ou malignidade. O tratamento da fistula é frequentemente cirúrgico, com a ressecção ou abertura e curetagem do trajeto. A técnica vai depender do tipo de fístula, extensão, múltiplos trajetos e comprometimento da musculatura anorretal. Objetivo: Relatar o caso de fístula anal com manifestação em região vulvar. Material e Métodos: Revisão de prontuário e coleta de dados. Resultados e Conclusão: Paciente S.M.D.S., sexo feminino, 47 anos, do lar, casada e brasileira. Atendida em fevereiro de 2020 com desconforto em região vulvar há seis meses após “drenagem de bartolinite à esquerda”. Realizou colonoscopia há dois anos, com evidência de pólipos. História familiar de prima materna com câncer de reto. Em tratamento para câncer de mama há um ano. Sem atividade sexual há 1 ano, em uso de DIU de cobre há 15 anos. Ao exame ginecológico, foi visualizada área sugestiva de granuloma de cerca 1 cm em região perineal (local de suposta drenagem de bartolinite não condizente com anatomia), com saída de pequena quantidade de secreção purulenta com odor fétido. Exame especular normal. Iniciado azitromicina, ceftriaxona, secnidazol dose única, anti-inflamatório e aplicação de ácido tricloroacético a 90% na região de granuloma. Retornou após um mês persistindo área com aspecto esponjoso em períneo à esquerda e observada presença de um orifício com trajeto de aproximadamente 2 cm. Avaliada pela proctologia em julho de 2020, quando foi visualizado orifício fistuloso em região perianal anterior à esquerda a 3 cm da margem anal com trajeto para cripta anterior. Toque retal doloroso e cripta anterior acometida. Realizada cateterização do trajeto fistuloso com estilete, confirmando o diagnóstico de fístula perianal anterior. O diagnóstico diferencial entre bartolinite e abscesso perianal com envolvimento de vulva é desafiador e nem sempre suspeitado pelo ginecologista. A região perianal deve sempre ser examinada para avaliar a presença de sinais flogísticos locais, evitando assim a drenagem cirúrgica na área genital e o desenvolvimento de uma fístula retovaginal. Quando diagnosticada e realizado tratamento específico e multidisciplinar, é possível obter resultados satisfatórios, com melhora na qualidade de vida.
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