Trata-se de um relato de experiência baseado nas vivências de estudantes do curso de graduação em Enfermagem de uma Universidade pública do interior do estado do Ceará, Brasil, com um grupo de idosos de um Centro de Saúde da Família. As ações foram desenvolvidas por meio de abordagens grupais, com a utilização de metodologias ativas. Foram abordados temas relevantes à área do envelhecimento, como: hipertensão, alimentação saudável e prevenção de quedas, quando se adquiriram novos saberes, esclareceram-se dúvidas, em momentos ricos na condução de um grupo intergeracional, significativo para a formação acadêmica, uma ação de grande valia na Atenção Primária para o aprofundamento no estudo das temáticas abordadas. Assim, conclui-se que a realização de grupos de idosos com abordagens didáticas é um excelente meio de empoderar esses idosos sobre temas do seu cotidiano, e sobre a promoção à saúde, afastando-se do foco meramente clínico da saúde, e fazendo-se uso de outros meios de cuidado, ao enxergar o indivíduo em seu aspecto singular, biopsicossocial e espiritual.
Resumo Este estudo buscou construir e validar um álbum seriado sobre redução de danos para pessoas em situação de rua. Foi desenvolvida pesquisa metodológica para a construção e validação do álbum seriado por 22 juízes especialistas. Foi considerado índice de concordância de, no mínimo, 80% para se garantir a validação do material. Houve nível de concordância de 100% quanto aos objetivos do material, assim como sua relevância para prática clínica. A estrutura e apresentação obteve concordância de 95,5%. Assim, o índice de validade de conteúdo global na validação com juízes foi igual a 0,99, o que confirma a validação de conteúdo e aparência junto aos especialistas da área. A tecnologia foi considerada válida quanto ao conteúdo, podendo ser utilizada como ferramenta educativa sobre redução de danos, e como meio de aproximação e construção de vínculo do profissional com pessoas em situação de rua nos serviços de saúde e assistência social.
Introdução: Pessoas em situação de rua sofrem a fragilidade dos vínculos sociais, violências, preconceitos, descriminações, carências de educação e de infraestrutura que colaboram para o aparecimento de transtornos mentais e distúrbios no autoconceito. Objetivo: Avaliar o autoconceito e nível de depressão e ansiedade de pessoas em situação de rua. Materiais e Métodos: Trata-se de estudo exploratório descritivo realizado com pessoas em situação de rua de Centro POP no interior do Ceará, Brasil. Das pessoas atendidas pelo Centro POP, 33 apresentaram disponibilidade. Foram utilizados quatro instrumentos para coleta de dados (Questionário sociodemográfico, Inventário Clínico de Autoconceito, Inventário de depressão de Beck e Inventário de Ansiedade de Beck). Resultados: As maiores médias nos domínios de autoconceito foram relacionados à autoeficácia e aceitação social. Com relação às facetas de autoconceito verificou-se como fatores positivos ser competente (3,97 ±0,68), enfrentador (3,85 ±0,83) e verdadeiro (3,85±0,83). Como facetas negativas: bem-estar diminuído (2,42 ±0,96), pouco falador (2,70 ±1,18) e embirrento (3,18 ±0,80). Quando ponderados os pontos obtidos no Inventário de depressão, verificou-se grau severo de depressão na maioria dos participantes (39,4%). Na avaliação dos pontos obtidos no Inventário de ansiedade, verificou-se grau moderado de ansiedade em 39,4% dos participantes. Conclusão: É fundamental identificar o autoconceito e os níveis de depressão e ansiedade dessa clientela, além de refletir sobre suas problemáticas e necessidade de apoio integral, diferenciado e livre de preconceitos.
CDD 001.42 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
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