Nesse trabalho optou-se por abordar temas em saúde, através de metodologias ativas, utilizando a Metodologia da Problematização (MP), uma vez que essa ferramenta propicia ao aluno a valorização da realidade que o cerca, fazendo-o refletir sobre ela. Foram selecionadas duas turmas do 7º ano do Ensino Fundamental, no qual em uma delas trabalhou-se os temas em saúde através de aula expositiva, e a outra, os temas foram abordados pela MP. O instrumento de coleta de dados utilizado foi o Questionário de Percepção de Hábitos Saudáveis, aplicado antes e pós intervenção. Assim, foi possível constatar que houve mudança de percepção nos dois grupos de estudantes após a intervenção, porém na comparação inter-grupos, os estudantes do grupo da MP apresentaram maior conhecimento nos domínios avaliados, quando comparados aos estudantes que participaram da aula expositiva. Com isso, evidencia-se que a MP foi mais eficiente para promover conhecimento sobre as temáticas em saúde, do que as aulas expositivas.
ResumoLevando em consideração o amparo estabelecido por lei no que diz respeito a inclusão no Ensino Regular, sabe-se que existem inúmeras barreiras para que, de fato, este processo inclusivo realmente aconteça. Diante disso, esta pesquisa teve o objetivo de analisar as percepções de responsáveis e professores de estudantes com Paralisia Cerebral sobre o processo de inclusão, em uma cidade da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por doze indivíduos, sendo eles responsáveis e professores dos seis estudantes do estudo. A coleta de dados ocorreu através de entrevista baseada no instrumento School Function Assessment. A análise foi realizada através da estatística descritiva por meio de medidas de frequência, médias e desvio padrão. Para analisar a concordância entre a percepção dos responsáveis e professores, foi realizado o teste Índice de Kappa. Os resultados se apresentam em três pilares: participação nos ambientes escolares, tarefas físicas e cognitivas. Na participação nos ambientes escolares se identificou uma relação inversa com o grau de comprometimento. Nas tarefas físicas e cognitivas, ficou evidenciado que a necessidade de assistência é maior que a de adaptação. Baseado nesse respaldo se pode inferir que as principais barreiras estão relacionadas aos recursos humanos, a falta de auxílio e de assistência para os estudantes desenvolverem suas tarefas. Constatou-se, também, que as adaptações arquitetônicas isoladamente não contribuem, de maneira significativa, mesmo sendo facilitadoras do processo, não garantem a inclusão. Palavras-chave: Educação Inclusiva. Paralisia Cerebral. Educação Básica. AbstractTaking into account the support established by law regarding the inclusion in regular education, it is known that there are numerous barriers for, in fact, this inclusive process to actually happen. Therefore, this research aimed to analyze the perceptions of representatives and teachers of students with Cerebral Palsy about the inclusion process in a city on the Western Frontier of Rio Grande do Sul. The sample was composed of twelve individuals, being representatives and teachers for the six students in the study. Data collection took place through an interview based on the School Function Assessment instrument. The analysis was carried out through descriptive statistics through measures of frequency, means and standard deviation. To analyze the concordance between the perception of those responsible and teachers, Kappa Index test was performed. The results are presented in three pillars: participation in school environments, physical and cognitive tasks. In the participation in school environments, an inverse relationship with the degree of commitment was identified. In physical and cognitive tasks, it became evident that the need for assistance is greater than that of adaptation. Based on this support, it can be inferred that the main barriers are related to human resources, the lack of help and assistance for students to develop their tasks. It was also found that architectural adaptations alone do not contribute significantly, even though they facilitate the process, they do not guarantee inclusion. Keywords: Inclusive Education. Cerebral Palsy. Basic Education.
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