A arquitetura pensada como bem patrimonial passou a ser considerada como um mediador entre passado e presente, uma âncora capaz de dar uma sensação de continuidade em relação ao passado. Pensar arquitetura como patrimônio, de pronto, conceitua-se como o legado, o vestígio tangível herdado e transmito às futuras gerações. O patrimônio arquitetônico criado pelo Homem tem sua existência física em certo espaço e tempo, onde por diversos motivos, muitos desses bens destroem-se e/ou desaparecem. Entretanto, outros sobrevivem acumulando e evidenciando expressões como monumentalidade, valor e poder. Dessa maneira, a preservação arquitetônica representa para a sociedade atual uma verdadeira necessidade, pois a arquitetura resgata parte do que é o passado permitindo assim possibilidades de se compreender o presente e de ações para o futuro.
Resumo: Nestes tempos onde a palavra preservação é tão vigente, principalmente no que se refere às questões ambientais e de sustentabilidade, o zelo pelo patrimônio arquitetônico ganha ênfase na consciência da sociedade, pois é ele que registra a forma da cidade no decorrer do tempo, bem como relembra e eterniza a história e os costumes do lugar. Nesta pesquisa, utilizou-se o estudo exploratório para explicitar a reflexão sobre o papel da educação patrimonial como possibilidade de (re)conhecimento do patrimônio arquitetônico local, ao mesmo tempo em que criam olhares que buscam e apreciam sua salvaguarda e manutenção. Evidencia-se o potencial aumento na identificação e pertencimento do cidadão ao local onde nasceu e/ou habita.
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