Introdução: A radioterapia é uma das modalidades terapêuticas de escolha para os tratamentos adjuvante e neoadjuvante, em pacientes com câncer de mama. Tal modalidade provoca reação de pele dolorosa conhecida como radiodermatite. Objetivo: Avaliar os fatores associados com o aparecimento de radiodermite após radioterapia e a sua associação com o maior grau de toxicidade nesses pacientes. Método: Estudo retrospectivo, com 117 pacientes com de câncer de mama submetidos à radioterapia conformacional 3D, entre 2016 a 2018, em doses variáveis. Dados pessoais foram coletados a partir de prontuário, e o grau de radiodermite estabelecido segundo os critérios do grupo de oncologia radioterápica. O total de 15 potenciais preditivos foram elencados e analisados por estatísticas univariada e multivariada. Resultados: A população do estudo apresentou uma média de 50 anos, 47% relataram alguma comorbidade, 59,83% realizaram cirurgia radical e 81,19% desenvolveram radiodermite. Observou-se, em análise multivariada, associação do desenvolvimento de radiodermite com maiores doses da radiação (p=0,011) e com uso de bólus diário (p=0,009). Conclusão: As principais variáveis que culminaram em maiores graus de radiodermite foram a dose da radiação e o uso de bólus diário. Categorizando os fatores preditivos, identifica-se o paciente com maior risco de lesões graves e a possibilidade da criação de protocolos mais eficazes na prevenção das radiodermatites.
O artigo tem como objetivo avaliar a percepção da relação médico-paciente por estudantes de medicina da Universidade Federal do Maranhão no decorrer do curso. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado entre outubro de 2017 a março de 2018, no qual foram aplicados dois questionários: Escala de Orientação do Paciente-Praticante (PPOS) e Questionário Sócio-Demográfico. A coleta de dados abrangeu 181 estudantes de uma escola de modelo pedagógico do Aprendizado Baseado em Problemas (ABP). Como resultado, as respostas da pesquisa apontaram um PPOS escore total de 4,34, significando atitudes mais centradas no médico e na doença; cuidado de 4,78, demonstrando que as expectativas, sentimentos e circunstâncias da vida do paciente interferem no processo de tratamento e, por último, poder de 3,90, que infere uma atitude mais focada no médico, considerando o ‘poder’ do médico para decidir a melhor conduta a ser tomada. A análise dos resultados permitiu observar divergências com a literatura, onde o modelo ABP, em vez de apresentar atitudes mais voltadas para o paciente, apresentou atitudes mais voltadas para o médico e/ou doença. Além da relação de período e gênero, não houve associação estatisticamente significante de nenhuma outra variável do questionário sócio-demográfico.
Morus nigra é uma espécie vegetal popularmente conhecida por Amora negra. Esta espécie amplamente cultivada na Ásia e nas regiões sul e sudeste do Brasil, possui importância econômica devido a sua ampla utilização na alimentação e confeitaria, sendo também utilizada na medicina popular como anti-inflamatório, diurético, antitussígeno, anti-hemorrágico, para o tratamento do climatério e de doenças hepáticas e renais. Diversos estudos têm sido conduzidos a respeito das atividades farmacológicas da Morus nigra. Neste trabalho de revisão narrativa da literatura foram explorados estudos nas bases de dados acerca da atividade hipolipemiante e de outras atividades farmacológicas dos compostos fenólicos, estilbenos, flavonoide, isoprenilados, cumarinas, cromonas e xantonas da Morus nigra, para verificar sua capacidade de diminuição dos níveis de colesterol total, triglicerídeos, LDL e ainda, aumento dos níveis de HDL, como também outras propriedades antioxidantes, anticarcinogênica, antimutagênica. Desse modo, conclui-se a necessidade da realização de mais estudos com Morus nigrae principalmente mais ensaios clínicos que avaliem a segurança e eficácia na utilização desta planta.Descritores: Farmacologia; Fitoterapia; Hiperlipidemias; Morus.
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