Comparar a força muscular de membros inferiores e superiores entre adolescentes obesas e não-obesas e verificar a associação da força muscular com as variáveis antropométricas e da composição corporal. Participaram 36 adolescentes, do sexo feminino, com idade entre 13-17 anos, divididas em três grupos: obeso (n=13), sobrepeso (n=13) e eutrófico (n=10). Foram medidos massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC) e a circunferência da cintura. A composição corporal foi mensurada pelo método de impedância bioelétrica e a força muscular estimada pelo teste de uma repetição máxima. As adolescentes obesas apresentaram maiores valores de força muscular absoluta nos membros inferiores (F=10,43; p=0,0003) e nos superiores (F=4,72; p=0,01) que as não-obesas. O IMC, a massa gorda (MG) e a massa livre de gordura (MLG) foram direta e significativamente correlacionados com a força muscular de membros inferiores (r= 0,66, p<0,01; r= 0,58, p<0,01; r= 0,54, p<0,01) e superiores (r= 0,54, p<0,01; r= 0,43, p<0,01; r= 0,57, p<0,01), respectivamente. A regressão linear mostrou que o IMC explicou 44% da variação da força muscular absoluta dos membros inferiores (β=4,81, p<0,01) e a MLG explicou 32% da variação da força muscular absoluta dos membros superiores (β=0,52, p<0,05). A obesidade afetou a força muscular absoluta de membros inferiores e superiores em adolescentes e a magnitude deste efeito foi maior nos membros inferiores. O IMC foi a variável que melhor explicou a variação da força muscular absoluta dos membros inferiores em adolescentes obesas e não-obesas na amostra estudada.
Objective:To investigate the association of Arg16Gly and Gln27Glu polymorphisms of β2-adrenergic receptor gene (ADRB2) with the occurrence of asthma and overweight and the gene's influence on anthropometric, clinic, biochemical and physical fitness variables in children and adolescents.Methods:Subjects were evaluated for allelic frequencies of the β2-adrenergic receptor gene, height, weight, body mass index (BMI), BMI Z-score, waist circumference (WC), pubertal stage, resting heart rate (HRres), blood pressure (BP), total cholesterol (TC), glucose, insulin, high density lipoprotein (HDL-C), low density lipoprotein (LDL-C), triglyceride (TG), Homeostasis Metabolic Assessment (HOMA2-IR), Quantitative Insulin Sensitivity Check Index (QUICKI) and maximal oxygen uptake (VO2max). The participants were divided in four groups: overweight asthmatic (n=39), overweight non-asthmatic (n=115), normal weight asthmatic (n=12), and normal weight non-asthmatic (n=40).Results:Regarding the Gln27Glu polymorphism, higher total cholesterol was observed in usual genotype individuals than in genetic variant carriers (p=0.04). No evidence was found that the evaluated polymorphisms are influencing the physical fitness. The Arg16 allele was found more frequently among the normal weight asthmatic group when compared to the normal weight non-asthmatic group (p=0.02), and the Glu27 allele was more frequently found in the overweight asthmatics group when compared to the normal weight non-asthmatic group (p=0.03).Conclusions:The association of Arg16 allele with the occurrence of asthma and of the Glu27 allele with overweight asthmatic adolescents evidenced the contribution of the β2-adrenergic receptor gene to the development of obesity and asthma.
-Aim:To compare the anthropometric, metabolic, and inflammatory parameters of overweight adolescents after 12-weeks of resistance and aerobic training (CT), taking into account the Gln27Glu polymorphism of the β2 adrenergic receptor (ADRB2) gene. Methods: Forty-seven adolescents (15.05±1.07y) were assigned to one of four groups, according to the presence or absence of the Glu27 allele: CT (CarrierT n=11; NoncarrierT n=11) or control (CarrierC n=13; NoncarrierC n=12). Body composition, abdominal fat, maturation, fitness, metabolic and lipid profile, inflammatory markers were assessed. The CT consisted of six resistance exercises, followed by 30 min of walking/ running at 50-80% VO 2max , totaling 60 min/session, three times a week. A mixed-model factorial ANOVA was used to compare variables at baseline and after 12-weeks. Results: TC was effective in reducing total fat mass (NoncarrierT ES=.45, CarrierT ES=.27) and subcutaneous abdominal fat (NoncarrierT ES=.48, CarrierT ES=.46) and increasing lean mass (NoncarrierT ES=.58, CarrierT ES=.60) and fitness. CarrierT group showed a reduction in leptin (ES=.49). Conclusion:The responses of body composition and physical fitness to TC were not influenced by the presence of the Gln27Glu polymorphism. However, only the Glu27 allele carriers showed reductions in leptin after 12-weeks. Besides, a lack of intervention caused obesogenic effects, especially in Glu27carriers.
RESUMOIntrodução: A impedância bioelétrica (BIA) tem sido bastante utilizada para o monitoramento da composição corporal em indivíduos de diferentes idades e estados nutricionais. Entretanto, não se sabe qual das equações propostas para crianças e adolescentes é a mais recomendada para utilização em adolescentes com excesso de peso. Objetivo: Verificar a concordância dos métodos de BIA usando três equações diferentes com a absorciometria de raio-X de dupla energia (DXA), para análise da composição corporal de adolescentes com sobrepeso e obesidade. Métodos: Participaram do estudo 27 adolescentes do sexo feminino, com sobrepeso e obesidade. Foram avaliados o percentual de gordura corporal (%GC), a massa gorda (MG) e a massa livre de gordura (MLG) por DXA e por BIA utilizando as equações propostas por Houtkooper, Schaefer e Deurenberg. ANOVA oneway, gráficos de Bland-Altman e o coeficiente de correlação intraclasse foram utilizados para comparação e verificação da concordância entre os métodos. Resultados: A BIA utilizando a equação proposta por Houtkooper foi a única que não apresentou diferença estatística significativa na estimativa de %GC, MG e MLG em comparação ao DXA e apresentou boa concordância com o DXA na estimativa de %GC (-1,9 ± 3,29%), MG (1,5 ± 2,59 kg) e MLG (1,4 ± 2,60 kg), bem como boa reprodutibilidade para %GC (CCI = 0,81), MG (0,96) e MLG (0,89). As equações de Schaefer e de Deurenberg apresentaram menor concordância com o DXA, superestimando a MG e subestimando a MLG e apresentaram reprodutibilidade de moderada a baixa na maioria das medidas da composição corporal. Conclusão: Quando comparamos as três equações propostas para BIA com o DXA, verificamos que a equação proposta por Houtkooper foi a que melhor concordou com DXA e apresentou boa reprodutibilidade para estimar %GC, MG e MLG em adolescentes com sobrepeso e obesidade.Palavras-chave: impedância elétrica, obesidade, adolescente, composição corporal. ABSTRACT Introduction: The bioelectrical impedance (BIA) has been widely used for monitoring body composition of individuals of different ages and nutritional statuses. However, it is unknown which of the equations for children
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