Estudo de caráter exploratório que tem como objetivo analisar as temáticas abordadas em vídeos produzidos por youtubers brasileiros. Foram levantados os 10 principais canais para o público jovem na plataforma de vídeos YouTube, de 19 de março de 2019 até 08 de abril de 2019, criados e apresentados pelos chamados youtubers. Após seleção e análise foram obtidas as seguintes categorias: cultura tecnológica, relações familiares e sexualidade. Os vídeos possuem expressivo número de visualizações e abordam temáticas de interesse do público jovem, porém revelam carência de fundamentos teórico-científicos sobre as implicações que têm em sua saúde mental. Conclui-se que é preciso inserir os pais e os jovens em discussões de educação digital, de modo a conscientizá-los dos possíveis riscos provocados por alguns conteúdos e a dialogarem a respeito do uso consciente e saudável da tecnologia.
RESUMO A violência intrafamiliar pode ser compreendida como um fator gerador de adoecimento em crianças vitimizadas, impactando na saúde e no desenvolvimento social. Este estudo buscou conhecer as relações familiares e a rede de apoio das famílias que vivem em vulnerabilidade social e violência, por meio dos instrumentos genograma e ecomapa. Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa, em que foram entrevistados oito pais ou responsáveis por crianças atendidas em uma organização não governamental. Para sistematização dos resultados, foi empregada a análise de conteúdo, e, para elaboração dos genogramas e ecomapas, o programa GenoPro. Os resultados apresentaram a composição das famílias, as redes de apoio, atitudes, sentimentos e emoções vinculados à dinâmica familiar e às potencialidades das relações. As famílias mostraram fragilidades relacionais, agravadas pelas dificuldades financeiras. Paralelamente, a rede de apoio, somada às potencialidades identificadas na dinâmica familiar, representou importante recurso de proteção. Conclui-se que o genograma e o ecomapa constituem-se instrumentos eficazes para a identificação e compreensão dos casos de violência e podem servir como ferramenta no desenvolvimento de ações sociais, na promoção da saúde da família e no fortalecimento de políticas públicas, auxiliando na garantia dos direitos à vida e à saúde da criança.
Entre os jovens, os universitários compõem a classe considerada mais vulnerável a desenvolver problemas de saúde mental decorrentes da pandemia de COVID-19. Assim, uma forma de entender como a pandemia afeta os universitários é por meio do constructo senso de coerência (SOC), o qual possui importante papel moderador da saúde mental, visto que ele é capaz de prever a saúde. Este estudo teve como objetivo analisar a prevalência de sintomas depressivos e os recursos de enfrentamento (senso de coerência) em estudantes universitários durante o distanciamento social, decorrente da pandemia. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo-exploratório e transversal. A amostra de 242 universitários caracterizou-se como não-probabilística, obtida com a aplicação da metodologia bola de neve virtual. Utilizaram-se os instrumentos: Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9), Questionário de Senso de Coerência (SOC-13) e questionário semiestruturado. Os participantes apresentaram escores sugestivos para a presença de sintomas depressivos (M=16; DP=7,56) e escores médios de senso de coerência (M=57; DP= 8,39). Houve associação significativa entre SOC-13 e PHQ-9, ou seja, foi observada uma associação forte inversa (R=-0,627) significativa (<0,0001), demonstrando que quanto maior o escore de sintomas depressivos, menor a pontuação de senso de coerência. Por fim, referente aos fatores sociodemográficos, houve associação significativa entre sexo (<0,0030), idade (<0,0001) e renda familiar (<0,0011) com sintomas depressivos e senso de coerência. Neste cenário, torna-se necessário o desenvolvimento de ações e intervenções nos campi universitários visando à promoção da saúde mental dos acadêmicos, auxiliando-os a lidar com o estresse e a depressão decorrentes da pandemia.
A produção de resíduos da construção civil é um problema no cenário socioambiental brasileiro. A formação ambiental do engenheiro civil pode contribuir para a solução e aprimoramento das construções visando o desenvolvimento sustentável. Objetivou-se analisar o comportamento pró-ambiental, as crenças ambientais e as percepções de sustentabilidade em universitários ingressantes e concluintes de engenharia civil. Participaram do estudo 166 estudantes de uma Instituição de Ensino Superior. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Comportamento Ecológico, Escala de Crenças Ambientais e um questionário elaborado pelos autores para avaliar a percepção de sustentabilidade na construção civil. Para análise dos resultados foram utilizados métodos descritivos, com o teste T para proporções e a correlação de Pearson. O nível de significância foi de p<0,05. Constatou-se que as crenças antropocêntricas foram maiores no primeiro ano de graduação, quando comparado ao quinto ano (p=0,04). Referente à sustentabilidade, os alunos relataram a necessidade de mais informações sobre a origem dos materiais utilizados e a gestão dos resíduos sólidos na construção civil. A vida universitária se mostrou associada a menos crenças ambientais antropocêntricas e relatos de comportamentos de limpeza urbana mais favoráveis ao ambiente, no entanto, não se observaram diferenças em relação às demais áreas do comportamento pró-ambiental.
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