A doença mão, pé e boca é uma enterovirose (Coxsackie A16 ou Enterovírus 71) frequente na infância. Possui relevância na Odontopediatria devido a presença de estomatite, sendo importante o conhecimento sobre diagnóstico e tratamento, viabilizando melhora no quadro de saúde bucal. O artigo objetivou relatar um caso clínico de um bebê que contraiu a doença mão, pé e boca, relatando os sinais clínicos mais frequentes e o tratamento sintomático em nível de Odontopediatria. Paciente masculino, 1 ano e 2 meses, compareceu a Odontopediatria apresentando no exame físico: febre alta, manchas vermelhas, vesículas branco-acinzentadas e ulcerações dolorosas na boca, amígdalas e faringe, associadas a relato materno de disfagia. Além de pequenas bolhas e úlceras nas palmas das mãos e plantas dos pés, quadro que durou 6 dias. Para tratamento dos sintomas, foi prescrito VASA (violeta genciana 600 mg, xilestesin 2% 1,5 ml sem vasoconstrictor, sacarina e água), objetivando melhora da disfagia; analgésico (paracetamol bebê 100 mg/ml suspensão), devido ao quadro doloroso e febril e orientou-se dieta especial (líquida, pastosa, fria e sem condimentos) e higiene bucal. Conclui-se que a doença mão, pé e boca é benigna, autolimitada, que raramente evolui com complicações. O tratamento da infecção não complicada é feito ambulatoriamente com sintomáticos. O caso relatado recebeu apenas tratamento sintomático e sem complicações, com boa evolução.
O cisto odontogenico calcificante (COC) trata-se de uma lesão rara representando apenas 0,3% das biópsias da cavidade oral e 2% de todos os cistos e tumores odontogênicos. Com rara recidiva, o tratamento proposto é a enucleação com curetagem e acompanhamento do caso, porém a abordagem cirúrgica pode acarretar em severas sequelas estéticas e funcionais ao paciente. Esse trabalho tem como objetivo apresentar o relato de caso de um COC de grandes proporções na região anterior de mandíbula de um paciente de 67 anos de idade, que foi removido cirurgicamente por acesso um acesso intraoral. Conclui-se que, apesar de ser um tumor relativamente raro e poder atingir grandes dimensões, seu tratamento cirúrgico quando bem planejado e executado, pode não apenas evitar sequelas graves, mas restabelecer a harmonia facial.
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