A doença mão, pé e boca é uma enterovirose (Coxsackie A16 ou Enterovírus 71) frequente na infância. Possui relevância na Odontopediatria devido a presença de estomatite, sendo importante o conhecimento sobre diagnóstico e tratamento, viabilizando melhora no quadro de saúde bucal. O artigo objetivou relatar um caso clínico de um bebê que contraiu a doença mão, pé e boca, relatando os sinais clínicos mais frequentes e o tratamento sintomático em nível de Odontopediatria. Paciente masculino, 1 ano e 2 meses, compareceu a Odontopediatria apresentando no exame físico: febre alta, manchas vermelhas, vesículas branco-acinzentadas e ulcerações dolorosas na boca, amígdalas e faringe, associadas a relato materno de disfagia. Além de pequenas bolhas e úlceras nas palmas das mãos e plantas dos pés, quadro que durou 6 dias. Para tratamento dos sintomas, foi prescrito VASA (violeta genciana 600 mg, xilestesin 2% 1,5 ml sem vasoconstrictor, sacarina e água), objetivando melhora da disfagia; analgésico (paracetamol bebê 100 mg/ml suspensão), devido ao quadro doloroso e febril e orientou-se dieta especial (líquida, pastosa, fria e sem condimentos) e higiene bucal. Conclui-se que a doença mão, pé e boca é benigna, autolimitada, que raramente evolui com complicações. O tratamento da infecção não complicada é feito ambulatoriamente com sintomáticos. O caso relatado recebeu apenas tratamento sintomático e sem complicações, com boa evolução.
Esta revisão integrativa objetivou-se a comparar o tratamento endodôntico em uma única sessão com aquele realizado em múltiplas sessões, buscando evidências científicas a respeito da redução de complicações pós-operatórias como dor, retratamento, diminuição de bactérias e efetividade do tratamento endodôntico em sessão única. O estudo foi realizado por meio de um levantamento bibliográfico nas bases de dados Pubmed e SciELO com manuscritos publicados entre os anos de 2017 e 2021, utilizando as seguintes palavras-chaves: “Endodontia”; “Tratamento do Canal Radicular”; “Sessão única”, com o auxílio do operador booleano “AND”. Um total de 123 artigos foram encontrados, onde 39 foram avaliados com base nos critérios de inclusão: Estudos que avaliaram o tratamento endodôntico em sessão única, estudos publicados nos últimos 05 anos, e como critérios de exclusão: Artigos não relacionados ao tema, além de trabalhos de conclusão de cursos, tese e dissertações, resultando em 5 artigos utilizados para esta revisão. A literatura mostra que o tratamento do canal radicular em sessão única, realizada com uma boa técnica, traz resultados eficientes, porém, alguns estudos apontaram resultados conflitantes, A análise da literatura apresenta que a abordagem em sessão única apresenta resultados efetivos, entretanto, sabe-se que as técnicas são operador-dependente. Em elementos com alto índice de infecção os resultados são conflitantes, com algumas fontes apresentando resultados efetivos com o tratamento em sessão única, independente do estado do elemento abordado, e outras apresentando vantagens em uma abordagem com múltiplas sessões, quando apresenta conteúdo séptico. Dessa forma, novos estudos clínicos são necessários para comparar as duas técnicas, para determinar indicações claras para cada uma delas.
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