v "Amigo é coisa pra se guardar... Dentro do coração... Mas quem ficou, no pensamento voou, Com seu canto que o outro lembrou. E quem voou, no pensamento ficou Com a lembrança que o outro cantou. Amigo é coisa pra se guardar No lado esquerdo do peito... Mesmo que o tempo e a distância digam não.. Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar."
Abstract:The goal of this paper is to discuss the acts of creative insubordination of four mathematics teachers revealed in their narratives. The four teachers shared a common experience; they participated in a course entitled Teaching Mathematics in the Early Grades, which contributed to their professional development. Through the narratives, we identify how the course provoked teachers' agency and their acts of creative insubordination. The collaborative nature of the course, along with the reflection on practice, the group deliberations about implementing alternative teaching strategies, and the documentation of student learning, provided teachers with the confidence and self-efficacy necessary to defend the multiple dimensions of their practice and their acts of creative insubordination.Keywords: Teacher education. Mathematics education. Creativity. Autobiographical narratives.Resumo: Este artigo objetiva discutir os atos de insubordinação criativa revelados em narrativas de quatro professoras de matemática participantes de um curso de especialização intitulado Teaching Mathematics in the Early Grades, que contribuiu para o seu desenvolvimento profissional. O curso provocou agência e atos de insubordinação criativa por parte das professoras. A natureza colaborativa do curso, as reflexões e as deliberações sobre estratégias de ensino alternativas e registros de processos da aprendizagem proporcionaram confiança e autoeficácia necessárias para suas práticas e seus atos de insubordinação criativa.Palavras-chave: Formação de professores. Educação matemática. Criatividade. Narrativas autobiográficas.
Resumo Objetiva-se neste artigo evidenciar as contribuições do uso do software IRAMUTEQ como ferramenta de análise de narrativas (auto)biográficas no campo da Educação Matemática. O corpus de análise é composto por 34 narrativas, em que futuros pedagogos da Universidade Federal de Ouro Preto narram suas trajetórias com a Matemática, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. Tais narrativas foram produzidas durante o desenvolvimento de uma disciplina do curso de Pedagogia em que se discutem os processos de ensino e aprendizagem da Matemática. Como estratégia de análise, selecionaram-se a nuvem de palavras e a análise de similitude. A utilização desses recursos analíticos possibilitou ampliar o olhar para as características das narrativas, por meio da formação de categorias e subcategorias, que emergem das ligações entre as palavras com maior frequência. Concluiu-se que o uso de softwares como o IRAMUTEQ precisa ser ampliado e discutido no âmbito da Educação Matemática, sobretudo em pesquisas com fontes (auto)biográficas.
A aprendizagem de matemática é um assunto que recentemente tem sido foco de pesquisas não só da área de Educação Matemática como também da área de Neurociência Cognitiva e Psicologia. Abrir espaço para entender o processamento numérico e a assimilação de conceitos matemáticos pelo comportamento cognitivo tem sido o objetivo de diversos pesquisadores. Esse artigo propõe apresentar diálogos da literatura com o tema e um panorama sobre como a Educação Matemática tem aberto espaço para as pesquisas que trazem contribuições para a aprendizagem de matemática por meio de artefatos da Neurociência Cognitiva. Para isso, inicialmente foi feito um diálogo com referências bibliográficas acerca das possíveis contribuições da Neurociência Cognitiva para a aprendizagem matemática. Em seguida traz-se evidências de pesquisas contemporâneas que foram apresentadas em “territórios legitimados” da Educação Matemática. Possibilidades são apontadas para que as pesquisas que visam envolver as duas instâncias possam ser legitimadas e consigam alcançar seus objetivos.
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