RESUMO:Este trabalho demonstra os primeiros resultados do projeto de pesquisa "Que bicho é esse?" que se desenvolve na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).Esta pesquisa se articula com o Fórum de Alfabetização, Leitura e Escrita (FALE) desenvolvido mensalmente na mesma universidade, e que, busca possibilitar um espaço aberto de reflexão e trocas entre a academia e as professoras alfabetizadoras. Neste contexto, nosso objetivo é analisar o discurso e as práticas alfabetizadoras das professoras participantes. Os primeiros resultados nos permitem identificar um campo de conflitos simbólicos e a complexidade do tema que abrange interfaces sociais, científicas, tecnológicas e ambientais. Neste sentido, adotamos como referencial teórico a abordagem do Ensino de Ciências sob a perspectiva Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA).

Neste trabalho, discutimos os primeiros resultados da pesquisa “Ensino de Ciências: desempenho de estudantes, práticas educativas e materiais de ensino”, inserida no Programa Observatório da Educação/Capes. Nosso objetivo é analisar como a relação Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) está expressa na prática docente do ensino de Ciências para o ensino médio e no desempenho dos estudantes nas questões do Enem sobre energia. Apresentamos uma análise preliminar sobre o curso de formação continuada de professores de Ciências, no qual se adotou a metodologia CTSA sob a perspectiva freireana dos temas geradores. Por fim, ressaltamos a importância desse projeto para a formação dos pós-graduandos e licenciandos do nosso grupo ao confrontá-los diretamente com os saberes dos professores e promover uma prática participativa envolvendo a universidade e a escola básica.Palavras-chave: Ensino de Ciências na Escola Básica. CTSA. Temas Geradores. Pesquisa Participativa

Este trabalho trata da importância dos aportes da luta antirracista para o campo da educação ambiental crítica através de um olhar para o racismo ambiental e o racismo religioso que incidem sobre os povos tradicionais de terreiro. Os resultados preliminares, baseados em escrevivências, análise de referencial bibliográfico e entrevistas preliminares com sacerdotisas permitiram identificar que há uma educação ambiental ancestral, que existem práticas pedagógicas ambientais ligadas ao cotidiano das atividades religiosas em terreiros de candomblé do município do Rio de Janeiro e que há conflitos entre as manifestações religiosas e o discurso da conservação ambiental que muitas das vezes atropela as práticas religiosas com manifestações racistas travestidas de discurso científico de proteção ambiental.