RESUMOOBJETIVO: Estudar comparativamente implantes de osso bovino desvitalizado, hidroxiapatita porosa de coral, poliuretana de mamona e enxerto ósseo autógeno no reparo de defeito ósseo de 6x10mm em fêmur de coelhos. MÉTODOS: Noventa e seis coelhos Nova Zelândia distribuídos em 4 grupos conforme o material de preenchimento do defeito ósseo. Após seguimento de 4 e 12 semanas, as peças foram submetidas a análise macroscópica, microscópica, radiográfica, tomográfica e histométrica. Aos resultados aplicou-se testes estatísticos de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, Fisher, "t" de Student e quiquadrado. RESULTADOS : O enxerto ósseo autógeno mostrou maior potencial osteogênico; o osso bovino desvitalizado produz maior reação inflamatória, maior número de cavidades císticas e lentidão de integração; a hidroxiapatita porosa de coral mantém a radiodensidade inicial; os implantes de osso bovino desvitalizado e poliuretana de mamona mostraram radiodensidades aumentadas conforme foram invadidos pelo tecido ósseo neoformado. CONCLUSÃO: O implante de osso bovino desvitalizado induz reparação tecidual guiada mais lenta quando comparado ao enxerto ósseo autógeno e aos implantes de hidroxiapatita porosa de coral e poliuretana de mamona.Descritores: Osso bovino. Hidroxiapatita. Polímero. Transplante autógeno. Coelhos. ABSTRACT PURPOSE:To study comparatively devitalized bovine bone, porous coralline hydroxyapatite, castor beans polyurethane implants and autograft in the repair of 6x10mm bony defect in femur of rabbits.
CONTEXTO: A reperfusão de músculo esquelético piora as lesões já presentes no período de isquemia, pois a produção de espécies reativas de oxigênio, associadas à intensa participação de neutrófilos, amplia a reação inflamatória que induz alterações teciduais. OBJETIVO: Avaliar as alterações morfológicas e imuno-histoquímicas de músculo esquelético (sóleo) de ratos submetidos a isquemia e reperfusão com pentoxifilina. MÉTODOS: Sessenta ratos foram submetidos a isquemia do membro pélvico, por 6 horas, pelo clampeamento da artéria ilíaca comum esquerda. Após isquemia, os animais do grupo A (n = 30) foram observados por 4 horas, e os do grupo B (n = 30), por 24 horas. Seis animais constituíram o grupo simulado. Administrou-se pentoxifilina apenas no período de reperfusão em A2 (n = 10) e B2 (n = 10) e nos períodos de isquemia e reperfusão em A3 (n = 10) e B3 (n = 10). O músculo sóleo foi avaliado por análise histológica (dissociação de fibras, infiltrado leucocitário, necrose) e imuno-histoquímica (apoptose pela expressão da caspase-3). Foram aplicados os testes não-paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney (p < 0,05). RESULTADOS: As alterações foram mais intensas no grupo B1, com médias de escore da dissociação de fibras musculares de 2,16 ± 0,14, infiltrado neutrofílico de 2,05 ± 0,10 e expressão da caspase-3 na área perivascular de 4,30 ± 0,79; e menos intensas no grupo A3, com respectivas médias de 0,76 ± 0,16, 0,92 ± 0,10 e 0,67 ± 0,15 (p < 0,05). A caspase-3 mostrou-se mais expressiva no grupo B1 na área perivascular, com média de 4,30 ± 0,79, em comparação com o grupo B1 na área perinuclear, com média de 0,91 ± 0,32 (p < 0,05). CONCLUSÕES: As lesões são mais intensas quando o tempo de observação é maior após a reperfusão, e a pentoxifilina atenua essas lesões, sobretudo quando usada no início das fases de isquemia e de reperfusão.
OBJETIVO: Estudar o efeito da calcitonina no reparo de defeito femoral preenchido com matriz óssea bovina desvitalizada. MÉTODOS: Quarenta e oito ratos Wistar, machos e adultos foram distribuídos aleatoriamente em dois grupo com 24 animais. Defeitos femorais bilaterais, com 2mm de diâmetro, foram produzidos na diáfise femoral e preenchidos com matriz óssea bovina desvitalizada. O grupo experimento recebeu 0,05mL de calcitonina, intramuscular, no pós-operatório imediato; o grupo controle recebeu 0,05mL de cloreto de sódio 0,9%. Os animais foram sacrificados com 7, 14 e 21 dias e os fêmures submetidos a avaliação clínica, microscópica e histométrica. Foram utilizados os testes "t" de Student, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney para a análise estatística dos resultados. RESULTADOS: Os resultados clínicos não mostraram diferença entre os grupos controle e experimento. Microscopicamente, os defeitos mostraram reação inflamatória e formação óssea ativa nas proximidades da matriz óssea bovina. A análise quantitativa mostrou maior formação óssea nas fases iniciais da osteogênese reparadora no grupo experimento (Z=4,82 e Z=4,43), sem diferenças em relação à reação inflamatória em ambos grupos. CONCLUSÃO: O uso de calcitonina em defeitos preenchidos com matriz óssea bovina desvitalizada estimula a neoformação óssea com 7 e 14 dias de pós-operatório, mas não diminui a reação inflamatória.
PURPOSE:To evaluate the effects of propofol as an inhibitor of tissue injury in testicular ischemia-reperfusion in rats. METHODS:30 Wistar rats were assigned to one of three groups of 10 animals: G1, testicular exposure alone; G2 and G3: testicular ischemia caused by left spermatic cord torsion of 720º. In G3, propofol was administered intraperitoneally at 20 mg/kg/h 45 minutes after spermatic cord torsion. In G2 and G3, spermatic cords were detorsioned after 60 min. In all three groups, testes were subsequently repositioned in the scrotum. After 90 days, bilateral orchiectomy was performed for histological examination. RESULTS:No abnormalities in seminiferous tubules were found in G1. In G2, 86.6% of left testes exhibited abnormalities, in contrast with 67.8% for right testes. In G3, these proportions were 57.3% and 45.6%, respectively. A statistically significant difference was found between G2 and G3. CONCLUSION: Propofol reduced the tissue damage in rat testes subjected to ischemia-reperfusion caused by spermatic cord torsion. Key words: Propofol. Testis. Ischemia. Reperfusion. Rats. RESUMO OBJETIVO:Avaliar os efeitos do propofol como inibidor da lesão tecidual na isquemia-reperfusão testicular em ratos. MÉTODOS:Trinta ratos Wistar foram distribuídos em três grupos de 10 animais. G1: apenas exposição testicular. G2 e G3: isquemia testicular por torção do cordão espermático esquerdo a 720º. G3, 45 minutos após a torção do cordão espermático foi administrado propofol 20mg/Kg/hora via intraperitoneal. Após 60 minutos, nos grupos 2 e 3 foram desfeitas as torções dos cordões espermáticos e em seguida os testículos dos animais dos três grupos foram reposicionados no escroto. Após 90 dias foi realizada a orquiectomia bilateral para análise histológica. RESULTADOS:Nos túbulos seminíferos do grupo 1 não se encontrou anormalidades. Nos túbulos seminíferos do Grupo 2, as anormalidades foram 86,6% nos testículos esquerdos e 67,8% nos testículos direitos. Houve diferença estatisticamente significativa quando se compararam os testículos dos grupos 2 e 3. CONCLUSÃO:O propofol minimiza a lesão tecidual em testículos de ratos submetidos à isquemia-reperfusão na torção do cordão espermático.Descritores: Propofol. Testículos. Isquemia. Reperfusão. Ratos. Propofol effects on the morphology of rat testes subjected to testicular ischemia-reperfusion
OBJETIVO: Verificar em animal de experimentação (coelho) a integração da poliuretana de mamona, aplicada na forma de biomassa moldável, como alternativa biológica para substituir o enxerto ósseo autógeno. MÉTODO: Foram utilizados vinte coelhos da raça Nova Zelândia submetidos a um defeito padrão condilar femoral, com dimensões de 6x10mm, e implantação de enxerto ósseo autógeno em um dos lados e poliuretana de mamona no outro, de forma aleatória. Os animais foram observados por período de 45 e 90 dias. Aos resultados da avaliação dos aspectos macro e microscópicos aplicaram-se testes estatísticos de McNemar, Fisher, "t" de Student e quiquadrado (p< 0,05). RESULTADOS: Na análise macroscópica, a presença de fratura femoral não foi significante em nenhum dos grupos. Em 100% dos enxertos ósseos autógenos houve a presença de cicatrização cortical (p = 0,0010), tanto aos 45 quanto aos 90 dias, enquanto nos fêmures que receberam poliuretana esta cicatrização estava ausente aos 45 dias. Em relação à presença do tecido ósseo maduro na zona de transição entre o implante e o osso receptor, a observação microscópica mostrou que ele estava completamente ausente, aos 45 dias. Aos noventa dias ele estava presente em todos os animais que receberam enxerto ósseo autógeno (p = 0,0010) e em nenhum dos que receberam poliuretana de mamona, que mostravam a presença apenas de tecido ósseo imaturo. CONCLUSÕES: Concluiu-se que a poliuretana de mamona integra-se ao osso receptor mais lentamente que o enxerto ósseo autógeno. No entanto a proposta do uso de uma massa moldável, para preencher a falha óssea, mostrou-se factível e promissora na pesquisa do polímero de mamona como substituto ósseo biológico.
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