Estudo de satisfação dos beneficiários de planos de saúde de hospitais filantrópicosConsumer satisfaction study in philanthropic hospital health plans
Resumo O uso de conceitos e práticas de Redução de Danos (RD) na atenção às pessoas que usam drogas foi iniciado no Brasil nos anos 1990, como resposta preventiva à propagação do HIV/aids. Ao longo dos anos, ganhou espaço em outros campos de ação, como a saúde mental e a proteção social. Em 2019, com as mudanças no governo federal, esta prática foi retirada da definição da política sobre drogas. Com foco nos reflexos dessas mudanças, este estudo visou caracterizar quem atua e quais ações são desenvolvidas junto às pessoas que usam drogas, sob a perspectiva da RD, em municípios da região Sul do Brasil (RS, SC e PR). Trata-se de um estudo exploratório descritivo e transversal, que usou um questionário virtual composto por questões abertas, fechadas e métodos mistos de análise de dados. Os participantes foram recrutados por meio do método Snowball Sampling, de forma virtual, alcançando 72 questionários validados. Foi desenvolvida uma análise exploratória dos dados quantitativos. Para as respostas qualitativas foi usada a Análise Textual Discursiva e o software NVivo (versão 12). Os resultados demonstraram o perfil dos profissionais; mudanças ao longo dos anos e a necessidade de ampliar investimentos em pesquisas sobre RD.
ESTUDOS AVANÇADOS 16 (46), 2002 53 ATA DO INÍCIO da década de 1990 o trabalho de Samuel Huntington utilizando a noção primacy (primazia), que começava a ter uso corrente na "comunidade estratégica" dos Estados Unidos. O artigo apreciava as relações econômicas com o Japão, que então preocupavam o governo Clinton, mas as implicações conceituais eram mais amplas e justificam a seguinte citação, algo longa:É errôneo pensar que a principal razão pela qual os Estados buscam a primazia internacional consiste em capacitar-se para vencer guerras e que, portanto, se uma guerra é improvável, a primazia não é importante. Os Estados buscam a primazia para manter a sua segurança, promover seus interesses e conformar o ambiente internacional de forma a refletir os interesses e valores deles. Ela é desejável não fundamentalmente para obter vitória em uma guerra, mas para alcançar os objetivos do Estado sem recurso a ela. A primazia é, pois, uma alternativa à guerra (Huntington, 1993) (1).Até aqui Tucídides e seu notável tradutor inglês, Hobbes, demonstrariam complacência no entendimento do ponto, mas decerto teriam maiores dificuldades em acompanhar o autor em sua conclusão: a primazia norte-americana não apenas serve ao seu país, mas também "ao futuro da liberdade, da democracia, de economias abertas e da ordem internacional do mundo" (idem).Data da mesma época a difusão da noção de "unipolaridade", a partir de trabalho de um analista político do New York Times (Krauthammer, 1991). A noção, digamos assim, "pegou", incentivando uma enorme indústria de artigos. Sua "afinidade eletiva" com a "primazia" é óbvia, e mais o fica na principal antologia que lhe é dedicada, cujo prefácio rende forte homenagem a Huntington (Kapstein e Mastandumo, 1999).A unipolaridade "benigna" -que já aparece em Huntington -e a primazia que nem sempre diz seu nome são noções teórico-ideológicas interessantes para tentar compreender a passagem do "fim da Guerra Fria", com o primeiro Bush, aos governos de Clinton e do segundo Bush -este último, o objeto da parte final do presente trabalho.
Resumo Este artigo traz um breve relato e um comentário acerca de uma experiência em curso na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no âmbito do Programa de Formação Transversal em Saberes Tradicionais. Desde 2014, esse programa tem promovido o diálogo entre os saberes dos povos afro-brasileiros e indígenas e o conhecimento acadêmico. Tendo como mote inicial a caracterização do modo de vida quilombola feito por Maria Luiza Marcelino, Zeladora do Centro Espírita Caboclo Pena Branca, em Ubá (MG), descrevemos como se deu esse encontro interepistêmico que colocou em diálogo o conhecimento científico e os saberes orientados pelas entidades espirituais da Umbanda (caboclos, pretas e pretos velhos). As noções de cura e adoecimento, muito além do horizonte delimitado pela biomedicina, permearam a interlocução entre esses dois universos.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.