Vegetais minimamente processados são altamente perecíveis devido à exposição de seus tecidos a micro-organismos que afetam negativamente sua vida útil. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade microbiológica de frutas e hortaliças minimamente processadas comercializadas no município de Chapecó, Santa Catarina. Foram selecionadas duas redes de supermercados (A e B) e realizada a coleta de sete amostras em cada uma. Os experimentos foram desenvolvidos no laboratório de Microbiologia de Alimentos da Unochapecó no período de dezembro de 2015 a abril de 2017. Análises microbiológicas de contagem de coliformes totais e termotolerantes (a 45 °C), Staphylococcus coagulase positiva e mesófilos aeróbios viáveis foram determinadas e expressos em números de unidades formadoras de colônia por grama (UFC g -1) em cada amostra. Os resultados foram acima dos parâmetros máximos recomendados pela ANVISA para Coliformes a 45 °C para 42% das amostras. Staphylococcus aureus foi confirmado em três amostras (berinjela, abacaxi e mamão), provenientes de embalagem e higienização feitas no Supermercado B, totalizando 21%. Mesófilos aeróbios viáveis foram confirmados em todas as amostras (100%). Considerando que não há legislação específica para alimentos minimamente processados, pesquisas como esta podem trazer informações sobre o real estado do processo mínimo de alimentos no Brasil, e como ele pode ser melhorado.
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