Les formations hybrides sont de plus en plus nombreuses dans le domaine des langues mais ne sont, une fois créées, pas toujours stables dans le temps. Devant ce constat, nous avons fait l'hypothèse, qui est au fondement du présent article, que ces évolutions sont liées au déroulement des interactions qui ont effectivement eu lieu dans le cadre de ces formations. Pour vérifier notre hypothèse, nous avons mené des entretiens, basés sur des questionnaires hétéro-administrés, avec 15 concepteurs de formations en langues pour spécialistes d'autres disciplines (Lansad) conçues dans le cadre du projet Flodi. L'analyse des données ainsi obtenues a permis d'identifier les pratiques d'interaction, les représentations des concepteurs et les évolutions de formations hybrides. Elle montre que l'interaction effective est bien un facteur déterminant pour leur évolution. Par ailleurs, l'observation des évolutions passées, présentes ou futures nous a permis de distinguer quatre tendances des formations hybrides en langues : introductive (des Tice), optimisatrice, réorganisatrice et collaborative.

Ce document a été généré automatiquement le 1 mai 2019. © Lidil 10 Cadre d'analyse et méthodologie 11 Sur la base des références exposées, nous distinguerons dans notre analyse trois types de manifestations de l'interculturalité : Échanges exolingues et interculturalité dans un environnement informatisé plu..

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Este trabalho se insere no eixo das pedagogias alternativas e inovações sociais. No contexto da educação básica brasileira, o ensino de línguas é tratado sob uma perspectiva singular, que as trata isoladamente, deixando de lado as relações entre elas e sem considerar o repertório linguístico dos alunos. No campo de estudos da didática das línguas, as abordagens plurais surgem com uma proposta de ampliação dessas práticas, na perspectiva de uma educação plurilíngue, que toma como base as relações entre as línguas e as relações dos indivíduos com elas. Nesse âmbito, quando a noção de biografia linguística passa a fazer parte dos trabalhos junto aos alunos, novos elementos vêm à tona, como as questões socio-afetivas que tangem à autoestima, às representações de si e do outro, das línguas, das próprias capacidades. Além disso, contribuem tanto para o desenvolvimento linguístico do aluno, quando para seu desenvolvimento humano, emocional, a partir da tomada de consciência de elementos que compõem sua identidade. Este artigo apresenta os resultados de uma experimentação em uma escola pública de ensino fundamental realizada em Belo Horizonte, junto a alunos do 6º ano em um contexto socioeconômico desfavorecido. No âmbito do projeto “Ler o mundo”, foi realizada uma atividade em que os alunos trabalharam sua biografia linguística, por meio de um suporte, a Flor das Línguas. Os resultados apontam na mesma direção das pesquisas anteriores no campo da didática das línguas e encorajam uma reflexão sobre a utilização de tal prática pedagógica no contexto brasileiro.