During the eighteenth century, Portuguese settlers in Amazonia captured thousands of turtles and crushed millions of their eggs. These turtles, especially the Giant South American River Turtle (Podocnemis expansa), gave these settlers two essential resources: meat and oil. Though there is a rich historiography on turtle hunting, important social and environmental dimensions of the practice in Amazonia during the colonial period have been overlooked. In this paper we focus on how turtles played a key role in the diet and domestic needs of Portuguese settlers in the Amazon rainforest and explore the shape and magnitude of colonialism’s impact on these animals. The turtles became prime targets for Portuguese settlers because they were abundant and had characteristics and behavior that made them easy prey. Though P. expansa did not become extinct, Portuguese hunting had enduring impacts on their distribution and abundance that merit consideration.
A chegada do europeu ao Novo Mundo irá revelar não somente o contato com novas etnias ou fontes de renda; uma biota completamente desconhecida se revelará nos relatos de praticamente todos os viajantes que se aventuraram na América quinhentista. Neste contexto, um mamífero em especial será objeto de vários relatos: o morcego hematófago. Tomando como base as informações contidas nos relatos e descrições de viajantes, colonizadores e evangelizadores do Velho Mundo que se aventuraram na América do séc. XVI, pretendemos analisar não somente algumas questões pertinentes a História da nomenclatura, morfologia e etologia dos morcegos americanos, mas também traçarmos um estudo histórico sanitário desta espécie, hoje conhecida como um dos maiores vetores do vírus rábico.
Por meio da análise de obras acadêmicas produzidas por filósofos naturais no século XVIII, pretendemos discutir algumas ideias recorrentes acerca da Grande Cadeia do Ser. Para tal, analisamos as relações entre filosofia e teologia natural no período. Reavaliamos ainda alguns elementos da Cadeia do Ser, investigando autores que discorreram sobre o tema em seus escritos. Por fim, elencamos um ponto específico das discussões setecentistas sobre a scala naturae, qual seja, as diversas e nem sempre convergentes ideias de que, a partir de características específicas, haveria diferenças entre os homens, bem como seu consequente lugar na Cadeia do Ser.
Resumen Este artículo es el resultado de la investigación y el análisis de las descripciones de abejas y avispas realizadas por cronistas, viajeros y misioneros en la América portuguesa y española. Se utilizaron como fuentes documentales las crónicas, cartas y tratados producidos durante el primer siglo de colonización europea. Al analizar los informes sobre tales clases de insectos, pudieron observarse los peligros que los ataques de avispas y abejas podrían representar para la subsistencia de las colonias, así como el potencial de explotación de la miel producida por varias especies de abejas nativas. La relevancia del conocimiento nativo también se hace evidente, especialmente en los nombres indígenas de las especies descritas, así como en la descripción detallada de sus características físicas y conductuales.
Foi em plena zona mineira do Mato Grosso setecentista que o advogado licenciado José Barbosa de Sá afirmou que o ouro não era o minério mais importante para a economia colonial. Sua obra Dialogos Geograficos (1769) constitui uma das maiores cosmologias já escritas na América Portuguesa. No referente às descrições e relatos mineralógicos concebidos por este homem de Colônia, pretendemos analisar os preceitos filosófico-naturais, técnicos e tecnológicos que nortearam as teorias e critérios empregados na mineração colonial, bem como a atividade letrada colonial frente o estudo e exploração do mundo natural americano. Analisaremos também em que medida a obra pode contribuir à discussão da produção intelectual colonial acerca de uma atividade que não envolvia somente a prospecção e mineração de metais preciosos.
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