O consumo de sushi, prato típico japonês, preparado a partir de peixe cru, tornou-se muito popular e consumido em muitos países. Entretanto, ele oferece um risco grande à saúde por não ser submetido ao processo de cocção, podendo ocasionar uma contaminação por microrganismos patogênicos. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar as condições microbiológicas de sushi comercializado na cidade de Erechim, Rio Grande do Sul. Foram selecionados dois estabelecimentos anônimos e escolhidos por conveniência, um especializado em culinária japonesa e o outro não especializado, coletando três amostras de cada local, com uma diferença de 10 dias, no mês de janeiro de 2020. Realizaram-se análises de Escherichia coli, Staphylococcus coagulase positiva e Salmonella sp. De acordo com os resultados, o estabelecimento especializado apresentou Escherichia coli acima do permitido pela legislação em duas amostras, sendo inadequado para o consumo. O estabelecimento não especializado obteve apenas uma amostra com presença de Staphylococcus e as três amostras com presença de Escherichia coli, porém todas dentro do limite estabelecido pela legislação. Nenhum local apresentou presença de Salmonella. Constatou-se que se faz necessária a implantação de programas de educação em saúde, treinamentos para manipuladores de alimentos, para desta forma buscar alimentos seguros, melhorando a saúde da população.
Dentre os diversos tipos de queijos, o muçarela se destaca, pois é o mais consumido no Brasil. O mesmo passa por um processo de salga que proporciona sabor, regula o desenvolvimento microbiano e é uma das formas de conservar o alimento e prolongar a vida útil. Mas o excesso de sal pode prejudicar a saúde. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi analisar diferentes marcas de queijos muçarela, comerciais, quanto aos teores de cloretos e sódio (Na) e comparar os rótulos com os valores encontrados. Foram coletadas 8 amostras de diferentes marcas de queijos muçarela, adquiridos no comércio local da cidade de Erechim, Rio Grande do Sul, como consumidor anônimo e escolhidos aleatoriamente para analisar o teor de cloreto de sódio (NaCl), determinação de Na e rótulo do produto, no mês de janeiro de 2020. Os resultados demonstraram que algumas marcas dos queijos analisados apresentaram teor de NaCl adequado em relação ao valor recomendado. Quanto ao teor de Na, alguns queijos analisados estavam com o conteúdo superior ao indicado. Portanto, o alto teor de Na aponta a importância das indústrias implementarem programas de monitoramento de alimentos para o controle da quantidade adequada, garantindo a saúde do consumidor.
A realização das refeições fora de casa vem crescendo cada vez mais e os estabelecimentos mais procurados pela população são os restaurantesChecklist. self-service. Os consumidores procuram por esse tipo de serviço, pois os mesmos oferecem uma grande variedade de alimentos e acessibilidade. O objetivo dessa pesquisa foi analisar as condições higiênico-sanitárias em restaurantes comercias em uma cidade do norte do Rio Grande do Sul. A pesquisa foi realizada em janeiro de 2020, em dois restaurantes comerciais escolhidos por conveniência, os quais foram denominados restaurante A e restaurante B. Para a coleta de dados foi realizada a verificação das condições higiênico-sanitárias dos restaurantes por meio da aplicação da Lista de Verificação de Boas Práticas para Serviços de Alimentação da Portaria 78/2009. A partir da aplicação da Lista de Verificação foram levantados os percentuais de conformidade dos estabelecimentos. O restaurante A obteve 45,6% de adequação (classificado como ruim) e o restaurante B 56,4% (classificado com regular). Sugere-se que os proprietários realizem adequações em seus estabelecimentos e forneçam aos seus funcionários cursos e capacitações com profissionais qualificados, para que os mesmos adquiram conhecimentos sobre os riscos alimentares que podem ser ocasionados devido à falta de cuidados na manipulação e armazenamento dos alimentos.
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O crescimento progressivo das reações adversas aos alimentos, pela população, torna imprescindível a correta rotulagem dos alimentos especializados, sendo esse o principal meio de comunicação entre o fabricante e o consumidor. O objetivo desse estudo foi analisar a conformidade de rótulos alimentícios de diferentes classes, com ênfase nos alimentos especializados, frente à legislação vigente. Foram analisados 50 rótulos coletados por conveniência em comércios de Erechim, Rio Grande do Sul, no período de janeiro a março de 2021. Na análise realizada observou-se que 78% dos rótulos estavam inadequados, sendo os principais erros encontrados nas informações nutricionais (14%), prazo de validade (28%) e painel principal (32%). A literatura também aponta falhas semelhantes. A presença de informações inadequadas evidencia a necessidade de maior comprometimento dos fabricantes e também da fiscalização mais efetiva dos órgãos competentes do governo, visando ao benefício da saúde do consumidor.
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