Este artigo apresenta os resultados de um amplo estudo sobre a trajetória da narração de futebol no rádio de Porto Alegre, dividida nas fases desbravadora, entre 1931 e 1958, paradigmática, entre o final dos anos 1950 e 1984, e contemporânea, de meados da década de 1980 à atualidade. O principal objetivo deste trabalho é traçar uma linha histórica que permita refletir sobre o processo de evolução e a relação entre os profissionais e suas atribuições no presente momento. O eixo teórico atua principalmente sob três aspectos: bibliográfico, técnicas de narração (SCHINNER, 2004) e retórica (CASTILLO, 1989). Constatou-se que a locução esportiva radiofônica na capital do Rio Grande do Sul, de uma forma geral, não apresenta diferenciais tão perceptíveis em técnica e estilo, quando na transição entre os dois primeiros períodos.
Esta pesquisa tem como objetivo principal mapear o perfil dos locutores esportivos no rádio do Rio Grande do Sul, na era dos narradores contemporâneos (GÖTZ, 2020). Para tanto, o artigo parte de contextualização histórica e evolutiva da função no país e no estado (SOARES, 1994; GUIMARÃES, 2020 e GÖTZ, 2020). Em seguida, define-se o conceito de narração e seus principais estilos (denotativa e conotativa), com apoio de Barbeiro e Rangel (2013), Schinner (2004) e Soares (1994). Como base metodológica, aplica-se questionário on-line (GIL, 2008) através da ferramenta Google Forms a 147 narradores, do qual foram obtidas 104 respostas. Como resultado, constatamos que a narração, de forma geral, vem sofrendo alterações técnicas, como no ritmo, e como função profissional de mercado, enquanto avança para novos suportes.
Nesta entrevista, o professor doutor e mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense, graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela mesma universidade, Marco Roxo, discorre sobre formatos e os múltiplos significados associados à mediatização de grandes eventos esportivos por emissoras de TV. Durante o período de Copa do Mundo Fifa de futebol masculino, umas das questões que volta à discussão é a da nacionalização. Sendo assim, torna-se importante refletir sobre a autoridade jornalística e seu papel na mediação.
Casalegno lidera projetos que envolvem a interação e conexão entre pessoas, informações e espaço físico. É doutor em Sociologia da Cultura e Comunicação pela Université René Descartes/Paris V, Sorbonne, e foi premiado por várias instituições e universidades, como a Glasgow School of Art, da University of Glasgow, e a Jiangnan University School of Design, de Wuxi, na China.Casalegno concedeu entrevista à Sessões do Imaginário durante o Seminário Cooperação e Internacionalização em Comunicação, realizado em setembro de 2014, em comemoração aos 20 anos do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social (PPGCOM) da PUCRS. Em sua conferência, o pesquisador do MIT destacou diversos projetos desenvolvidos por seu laboratório, inclusive o Locast Civic Media, que contou com a participação de alunos da Famecos em 2010.Outra iniciativa destacada pelo pesquisador foi o Youth Mapping, projeto desenvolvido em parceria com a Unicef nas favelas do Rio de Janeiro. Por meio de oficinas e disponibilização de internet e smartphones, jovens das comunidades carentes cariocas foram incentivados a registrarem potenciais riscos ambientais em seus bairros e vizinhanças. O mapeamento coletivo, com informações geolocalizadas acerca de locais de difícil acesso, serviu de base para que as comunidades pudessem exigir melhorias do poder público local, além de incentivar a participação e o engajamento social desses jovens.Diante das experiências desenvolvidas pelo Mobile Experience Lab, o pesquisador afirma que, mais do que aumentar as inúmeras conexões e interações no mundo contemporâneo, é preciso torná-las efetivas na comunicação entre os seres humanos.
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