INTRODUÇÃO: as doenças mentais são responsáveis por quase um terço dos anos vividos com incapacidade (YLDs) e, enquanto em crianças já há fortes evidências do efeito deletério da superexposição a telas, em adultos o fenômeno é pouco estudado. OBJETIVO: explorar a relação entre tempo de tela e sentimentos negativos. MÉTODO: trata-se de um estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado em uma instituição de ensino superior do interior do estado de São Paulo, com duzentos e cinquenta servidores. A frequência de sentimentos negativos e o tempo de tela foram obtidos por meio de questionário, dividindo os sujeitos em três grupos de acordo com o tempo de tela diário: ≤4h (Grupo A); >4h a ≤8h (Grupo B) e >8h (Grupo C). RESULTADOS: os servidores tinham idade média de 40,62 anos, sendo a maioria do sexo feminino (66,4%), e eutróficos (51,6%). Houve aumento na proporção de servidores com maior frequência de sentimentos negativos nos grupos com mais tempo de uso de telas. CONCLUSÕES: esta amostra apresenta evidências de associação entre o uso de telas na saúde mental de adultos, indicando um sinal de alerta.
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