As doenças respiratórias crônicas são alterações presentes tanto nas vias aéreas superiores como nas inferiores, como principais estão: Asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Uma das alternativas de tratamento é o Programa de Reabilitação Pulmonar (PRP), que gera benefícios aos pacientes, observando melhoras nos aspectos funcionais, sociais e psicológicos.Uma alternativa viável e eficaz aos atendimentos presenciais é o PRP não supervisionado (RPNS), que tem como objetivo principal exercitar pacientes sob supervisão indireta. Os indivíduos são encorajados a utilizarem estratégias que aprenderam no Programa de Reabilitação Pulmonar Supervisionada (RPS) e realizarem os exercícios físicos nos seus domicílios. A mais recente ameaça à saúde global tem sido o surto em curso da doença infecciosa causada por um Coronavírus recém descoberto. Este novo Coronavírus denominado SARS-Cov-2, causador da doença COVID-19. Os objetivos desta pesquisa são avaliar o impacto do isolamento pela quarentena do COVID -19 na qualidade de vida, na capacidade funcional e nos aspectos psicológicos recorrentes em pacientes com doenças respiratórias crônicas e observar estes aspectos associados ao RPNS.

Objetivo: Comparar o desempenho dos pacientes com DPOC no Teste de Caminhada de 6’, com a utilização do concentrador Portátil (pulsado/ contínuo) e Cilindro. Métodos: Trata-se de um estudo piloto observacional, foram recrutados 20 pacientes com DPOC, participantes do Ambulatório de Reabilitação Pulmonar do Centro Universitário FMABC. Os participantes foram submetidos à avaliação, realizaram o Questionário COPD Assessment Test  e o teste de caminhada de seis minutos com uso do cilindro de oxigênio e com concentrador portátil Concentrador De Oxigênio Portátil SimplyGo - Philips Respironics®  em modo contínuo (CPC) e concentrador portátil de modo pulsado (CPP). Foram verificadas a saturação de oxigênio (SpO2) e a frequência cardíaca (FC) por meio de um oxímetro portátil.  Os parâmetros aferidos antes e depois do teste foram os seguintes: (I) Pressão Arterial (PA), (II) FC, (III) SpO2 e (IV) Escala de Borg. Resultados: Quando comparadas as variáveis (SatO2, FC, Borg dispneia e MMII) em todos os momentos dos TC6’ nas diferentes formas de fornecimento, não houve diferença significativa, o que sugere que as fontes de O2 têm equiparidade no uso em pacientes com DPOC. Conclusões: o presente estudo sugere que os diferentes dispositivos de oxigênio CPC, CPP, C utilizados no TC6’, se mostraram equivalentes no desempenho e na performance física dos pacientes com DPOC.