Objetivo: analisar as evidências científicas acerca da capacidade da mulher de decidir livremente sobre questões reprodutivas através das subescalas da Escala de Autonomia Reprodutiva e sua associação com as características sociodemográficas. Método: revisão de literatura integrativa em torno da análise da autonomia reprodutiva entre mulheres. Para a seleção dos artigos foi efetuada uma consulta aos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH), sendo identificados e utilizados os descritores: Reproductive Autonomy Scale, Decision-Making, Women, Tomada de decisões, Mulheres, e combinados através do operador booleano AND. Resultados: a busca bibliográfica ocorreu em setembro/2021 nas bases Pubmed, SCOPUS, Scielo, Lilacs e portal BVS, inicialmente encontrou 238 títulos com exclusão de 93 duplicatas, e após a triagem, sete artigos foram incluídos. Após realização das análises desses estudos foram apontadas as categorias “Autonomia reprodutiva: gênero e poder” e “Características sociodemográficas das mulheres e autonomia reprodutiva”. Considerações finais: é importante conhecer o contexto sociodemográfico e a dinâmica de autonomia reprodutiva no qual as mulheres estão inseridas. Assim, diante de um cenário real de fragilidades sociais que a mulher vivencia, inclusive as que estão em condições desfavoráveis, a exemplo das questões raciais, faz-se necessário ações que fortaleçam a promoção dos direitos reprodutivos na atenção primária de saúde
Objetiva-se identificar quais fatores da desigualdade social estão associados à gravidez na adolescência. Como método, utilizou-se a revisão integrativa da literatura e a busca dos artigos foi realizada entre junho/2021 e abril/2022 nos bancos de dados Pubmed via Medline, Scopus e Embase. A amostra final totalizou 28 artigos e verificou-se que os fatores de proteção associados à gravidez na adolescência foram a renda familiar mais elevada e a maior escolaridade do adolescente e dos pais. Como fatores de risco, destacaram-se o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, a atividade sexual precoce e o perfil socioeconômico e demográfico. Investimentos em setores como o da educação contribuiriam para a redução das taxas de gravidez precoce porque a escola estimula a criação de projetos de vida e incentiva comportamentos mais adequados. O conhecimento acerca dos fatores da desigualdade social que aumentam o risco da gravidez precoce podem auxiliar a formulação de políticas públicas que diminuam as desigualdades em saúde.
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