O objetivo deste experimento foi conhecer o efeito da etapa de engraxe sobre as características de resistência dos couros de coelhos. Vinte peles de coelhos foram curtidas com sais de cromo e separadas em 2 lotes. O lote 1 seguiu normalmente as etapas de recurtimento (2% tanino sintético + 2% vegetal), tingimento, engraxe (6% óleos), secagem, amaciamento e acabamento, e o lote 2 seguiu de maneira invertida, sendo: engraxe (6% óleos), recurtimento (2% tanino sintético + 2% vegetal), tingimento, secagem, amaciamento e acabamento. Foram retirados os corpos-de-prova e determinadas as espessuras dos couros. Embora não tenha havido diferenças estaticamente significativa entre os tratamentos, a técnica normal (T1) apresentou maior espessura (0,97 mm), resistência à tração (10,54 N/mm2) e alongamento (59,56%). T2 apresentou maior resistência ao rasgamento progressivo (25,84 N/mm). Em relação ao sentido de retirada do corpo de prova, sentido transversal apresentou maior espessura e resistência ao rasgamento progressivo, enquanto o sentido longitudinal apresentou maior resistência à tração e alongamento. Desta forma, pode-se concluir que a técnica de engraxe (antes ou após o recurtimento) não interfere na resistência dos couros de coelhos.
O objetivo deste experimento foi avaliar as características de resistência do rúmen e do retículo submetidos ao processo de curtimento com diferentes agentes curtentes. Quarenta rúmens e retículos foram curtidos com sais de cromo e distribuídos em quatro diferentes recurtimentos (Trat1 = sais de cromo; Trat 2 = tanino vegetal; Trat 3 = tanino sintético e Trat 4 = tanino vegetal + sintético). O rúmen apresentou maior elasticidade, diferindo significativamente do retículo. A técnica de recurtimento com tanino sintético conferiu maior elasticidade e o vegetal + sintético menor elasticidade (86,05% e 68,77%, respectivamente). Os rúmens apresentaram resistência à tração (2,14 N/mm2) e rasgamento progressivo (21,93 N/mm) significativamente maior quando comparados aos dos retículos (1,82 N/mm2 e 12,20 N/mm, respectivamente). Os rúmens e retículos recurtidos com tanino sintético (2,13 N/mm2) apresentaram maior resistência à tração entre os tratamentos, diferindo significativamente dos recurtidos com tanino vegetal (1,40 N/mm2). A utilização de tanino sintético (21,03 N/mm) conferiu maior resistência ao rasgamento progressivo, porém não diferiu significativamente do cromo (15,99 N/mm) e tanino vegetal (17,44 N/mm). Não houve diferença significativa para alongamento. Apesar de baixa resistência após o curtimento dos rúmens e retículos, estes apresentaram uma grande beleza para aplicação como detalhes em artefatos em geral.
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