A Língua Brasileira de Sinais – Libras, foi reconhecida nacionalmente como a segunda linguagem oficial do país, ainda assim, a pessoa com deficiência auditiva vivencia a frequente descaracterização identitária resultante da dificuldade de comunicação com a sociedade majoritariamente composta por ouvintes. Tais obstáculos expõem a pessoa surda às situações de vulnerabilidade e risco social, a destacar o acesso aos serviços de saúde, indispensáveis para a manutenção da integridade física, psíquica e social do ser humano. Portanto, o presente trabalho objetiva entender como a equipe de enfermagem pode contribuir para o acesso à saúde da pessoa surda. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa e de abordagem qualitativa, através da busca bibliográfica nas bases científicas LILACS, MEDLINE, BDENF e SciELO, e análise dos estudos publicadas na íntegra, de 2011 a 2021, no idioma português do Brasil, a fim de limitar as informações coletadas à realidade brasileira. As pesquisas utilizadas para elaboração deste artigo evidenciam a dificuldade de comunicação do surdo no momento das consultas de enfermagem, impactando negativamente no acolhimento e continuidade da assistência desse paciente. Conclui-se que o enfermeiro tem muito a contribuir para a garantia do direito social à saúde, comumente negado à pessoa surda. Entretanto, para que se possa ofertar um serviço integral e eficiente, o profissional de enfermagem deve capacitar-se para tal.
Por possuir especificidades decorrentes de sua condição de gênero e de sexo, a população feminina demanda uma assistência cada vez menos intervencionista, medicamentosa e centrada na doença. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a utilização das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) como estratégia de promoção da Saúde da Mulher, verificando as PICs mais utilizadas, o contexto da vida da mulher em que são aplicadas e quais benefícios elas trazem a esse público. Este estudo configura-se como uma revisão integrativa da literatura desenvolvida nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE e BDENF, utilizando operadores booleanos combinados com os descritores da saúde a partir do DeCS nas seguintes combinações: “Terapias Complementares” AND Saúde da Mulher”; “Medicina Integrativa” AND “Saúde da Mulher”; “Medicina Tradicional” AND “Saúde da Mulher” e pelo nome de cada PIC existente no SUS atualmente AND “Saúde da Mulher”. A amostra final foi composta por 16 artigos, sendo 10 da MEDLINE e 6 da LILACS. Os estudos abordavam a utilização de terapias como musicoterapia, acupuntura e suas técnicas, ioga, relaxamento guiado, hidroterapia, técnicas de respiração, entre outras. As PICs foram aplicadas em mulheres experienciando gestação, trabalho de parto, SOP, trabalho, tabagismo, câncer, climatério e terceira idade. As terapias alternativas se mostraram uma opção viável no tratamento e na promoção da saúde atuando de forma complementar à medicina convencional.
Background: Breastfeeding maintains the maternal-fetal immune link after birth, favors the transmission of immunological competence, and is considered an important contributing factor to the development of the babies’ immune system. Objective: This study aimed to obtain data related to the effects of gestational diabetes on immunoglobulin A (IgA) and cytokines levels in the colostrum, before and during the pandemic of the new coronavirus, in order to study the possible outcomes regarding the immunological characteristics of human milk. Methods: This systematic review was registered in PROSPERO CRD42020212397, and the question elaborated using the PICO strategy was: does maternal hyperglycemia associated or not with Covid-19 influence the immunological composition of colostrum? Electronic searching and reference lists of published reports were used to identify studies that reported the influence of gestational diabetes on colostrum and milk composition. Results: Seven studies were selected from the 51 found, six of them were cross-sectional and one was a case report. Six studies included Brazilian groups and only one was conducted in USA. The mothers with gestational diabetes presented a reduced level of IgA and other immunoreactive proteins in colostrum. Those alterations could be related to changes in macronutrient metabolism and cellular oxidative metabolism. Conclusions: It was possible to conclude that diabetes changes the immunological composition of breast milk; however, data on the impact of the association between gestational diabetes and Covid-19 infection on the composition of antibodies and cytokines present in human milk are still scarce and inconclusive.
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