A couve de folhas (Brassica oleracea L. var. acephala DC.) apresenta elevado consumo no Brasil, sendo que a sua apresentação na forma minimamente processada uma boa opção para a comercialização. Este tipo de produto deve atender as exigências, por parte do consumidor, de qualidade biológica e nutricional, as quais são influenciadas pelo processamento e armazenamento pós-colheita. Objetivou-se avaliar a qualidade pós-colheita de couve de folhas minimamente processadas oriundas de diferentes sistemas de cultivo e períodos de armazenamento. As amostras, oriundas de sistema orgânico e convencional, foram minimamente processadas, mantidas em refrigerador a temperatura de 5 °C por um período de 0, 5, 10 e 15 dias. Determinou-se a massa fresca, coloração instrumental (L*, croma e ºHue), teor de sólidos solúveis, acidez titulável, relação sólidos solúveis/acidez titulável, teor de sólidos totais, teor de clorofila, carotenoides e fenóis totais. Verificou-se diferenças significativas na qualidade pós-colheita de couve de folhas para todos os parâmetros avaliados, exceto a coloração. As características físico-químicas de couve de folhas orgânicas minimamente processadas são superiores às convencionais ao longo do período de armazenamento de 15 dias.
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