Introdução: A filagrina é proteína estrutural da pele, essencial para formação da barreira epidérmica. Atualmente, diversos estudos apontam que mutações no gene FLG, o qual codifica a filagrina, conferem mais chances do desenvolvimento de dermatite atópica, alergia ao amendoim, rinite e asma. Objetivo: Analisar as informações existentes sobre como as mutações no gene FLG influenciam no desenvolvimento da marcha atópica e o benefício do tratamento precoce para evitar sua progressão. Metodologia: Através de uma revisão integrativa de literatura foi realizada uma pesquisa no banco de dados da Bireme e Scielo utilizando como descritores as palavras: dermatite atópica, asma, rinite, hipersensibilidade alimentar. Foram escolhidos apenas estudos gratuitos que atendiam aos critérios de inclusão. Resultados e discussão: Foram selecionados 19 artigos científicos. Esses abordaram assuntos que foram separados e organizados por categoria onde foi consolidado o conhecimento publicado através dos mesmos acerca do tema proposto, interligando-os sintaticamente para obter proposições e conclusões dos autores. Ao analisar os estudos, foi possível confirmar que existe grande correlação entre alterações genéticas do FLG e aparecimento de diversas patologias, sendo a dermatite atópica a primeira a manifestar-se, ocorrendo uma propensão para outras atopias e de hipersensibilidades alimentares. Conclusão: Dessa forma, o tratamento do eczema ativo na infância pode constituir um alvo de prevenção primária da progressão da marcha atópica, diminuindo as chances de o paciente evoluir para asma, rinite ou alergia ao amendoim.
Objetivo: Avaliar o estresse do estudante de medicina frente a pandemia de COVID-19. Método: Estudo quantitativo, observacional, transversal. Participaram da pesquisa 320 alunos regularmente matriculados no curso de medicina de qualquer Instituição de Ensino Superior (IES) brasileira, do primeiro ao sexto ano, maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada por meio virtual, com o envio de um link para acesso do instrumento de pesquisa autoaplicável, contendo questões sobre o perfil sociodemográfico e estilo de vida e a Escala de Estresse Percebido. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Planalto Catarinense (número 072659/2020). Os dados foram então submetidos à análise estatística descritiva. Resultados: A pandemia impactou negativamente no estilo de vida dos estudantes, que diminuíram a prática de atividades físicas e pioram a alimentação. Ainda, 46,6% dos estudantes apresentaram um agravo ou desenvolvimento do transtorno psicopatológico de ansiedade. Pela Escala de Estresse Percebido, observou-se que a grande maioria dos estudantes de medicina (75,6%) apresentaram um nível de estresse médio (31±4). Conclusão: A pandemia de COVID-19 impactou negativamente os estudantes de medicina, deixando-os mais ansiosos e estressados. Faz-se necessário implementação de redes de apoio à saúde mental nas universidades para esses estudantes. Além disso, também é preciso maior suporte ao estudante no retorno às atividades práticas, com fornecimento correto de todos EPIs e maiores capacitações para o enfrentamento a COVID-19.
Estudos recentes apontam forte relação entre o uso da hidrocloratiazida (droga diurética e anti-hipertensiva) com o risco de desenvolver melanoma devido a sua característica fotossensibilizadora sobre a pele. O objetivo desse trabalho é evidenciar a associação entre o uso de hidrocloratiazida e o aumento do risco de aparecimento do melanoma. A metodologia foi um levantamento bibliográfico com artigos publicados no período de 2016 a 2019 nas bases de dados eletrônicos de confiabilidade científica PubMed, Medline, Science Direct e revistas especializados no assunto. Foram encontrados 4 estudos pertinentes sobre o tema, onde identificou-se que a hidroclorotiazida é classificada como um medicamento carcinogênico pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer. À medida que a exposição à luz ultravioleta aumenta os danos das células da pele, a administração concomitante a longo prazo da hidroclorotiazida conduz a um aumento da probabilidade de malignidade cutânea, incluindo o desenvolvimento de melanoma. A população total do estudo foi de 19.273 casos e 192.730 controles; entre esses, 413 casos (2,1%) e 3.406 controles (1,8%) foram classificados como usuários de altas doses cumulativas de hidroclorotiazida (≥ 50.000 mg), resultando em odds ratio (OR) ajustado de 1,22 para melanoma. Portanto, sugere-se que o uso de hidroclorotiazida está associado ao aparecimento de melanoma. Mais estudos de grandes proporções, principalmente nacionais, são necessários para confirmar os achados. Portanto, a indicação de que o uso de hidroclorotiazida aumenta o risco de melanoma pode ter relevância clínica relacionada à escolha medicamentosa, particularmente para pacientes com fatores de risco para melanoma.
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