INTRODUÇÃO: Desde o decreto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de uma pandemia mundial pelo SARS-CoV-2, as medidas de isolamento social impactam crianças e adolescentes principalmente por fatores como a importância dos pares e do convívio em grupo para essa população. Logo, objetivou-se por meio desse estudo investigar na literatura o impacto da pandemia pelo novo coronavírus na saúde mental das crianças e adolescentes. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de escopo, abrangendo artigos em inglês ou português produzidos no último ano, que abordassem saúde mental de crianças e adolescentes no contexto pandêmico. RESULTADOS: Realizou-se uma busca por artigos que abordassem o tema nas plataformas PubMed, SciELO e BVS. De um total de 15 artigos inicialmente, foram selecionados seis. Todos os trabalhos selecionados apresentam relação evidenciada entre sintomas de ansiedade e depressão e a pandemia de COVID-19. CONCLUSÕES: Os estudos indicam que a pandemia foi um fator potencial de agravo no desenvolvimento de transtornos de saúde mental entre as crianças e os adolescentes, indicando uma necessidade de desenvolvimento de ações preventivas, preparação dos profissionais de saúde e elaboração de estratégias governamentais para a reversão desse cenário vivenciado e de suas consequências.

Sabe-se que hodiernamente no Brasil, a prevalência de obesidade se encontra alta e em franco processo de crescimento. Nos últimos 10 anos essa prevalência, antes de 11% (em 2006), saltou para 18,9% (em 2016). Atualmente, a relação dos adolescentes com a massa corporal apresenta problemas também: 18% apresentam sobrepeso e 9,53% são obesos. Além do mais, é de conhecimento da comunidade científica que a obesidade é causada por uma gama de fatores que se correlacionam, sendo eles ambientais, genéticos e comportamentais. Nesse meio, a cirurgia bariátrica figura como método mais eficaz no tratamento de tal patologia, e como acréscimo aqueles que procuram o procedimento em questão visam também uma melhora na saúde mental. Sabendo que a obesidade está associada a um risco aumentado de depressão e ideação suicida, objetivou-se por meio deste trabalho responder a pergunta de pesquisa: "Há relação entre a cirurgia bariátrica e o aparecimento de problemas quanto à saúde mental em adolescentes?". Trata-se de um estudo observacional retrospectivo quantitativo, o qual abrange artigos publicados em em

O tumor fibroso solitário da pleura (TFSP), também chamado de mesotelioma, referese a um tumor mesenquimal raro que é originado na pleura. Os TFSPs localizam-se em 80% na pleura visceral e em 20% na parietal. Identificar a efetividade do tratamento cirúrgico em casos de tumores fibrosos solitários da pleura. Realizou-se uma revisão de escopo com o checklist PRISMA, utilizando a seguinte pergunta de pesquisa (estratégia PICO): "Qual a efetividade da cirurgia torácica no tratamento de um tumor fibroso solitário de pleura?". A pesquisa foi realizada em março de 2021 pelas plataformas: National Library of Medicine (MEDLINE) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), buscando artigos publicados entre 2016 e 2021. Os TFSP podem apresentar características benignas e malignas, sendo a primeira representando 80% dos casos e os TFSP malignos (TFSPm) 20%. Os critérios de malignidade são: crescimento invasivo com limite obscuro, alta densidade celular, 4 ou mais mitoses por 10 campos de visão de alta ampliação, pleomorfismo, presença de sangramento e necrose. A apresentação clínica desses tumores é variável. Geralmente, os TFSPs são identificados em radiografias de rotina. A ressecção cirúrgica completa para todos os TFSPs benignos e malignos é a base do tratamento, além de ser considerada o melhor preditor de sobrevida para todos os