Estudo a partir do Imaginário sobre o conflito entre os índios Guarani antes e com o processo da conquista. As reflexões são baseadas nos estudos antropológicos na sua ramificação conhecida como arqueologia. O estudo avalia a criação de uma imagem de um Guarani guerreiro. Analisando no campo do Imaginário verifica-se que há uma transposição das imagens européias da guerra e conflito para os índios, sem considerar que não eram as imagens que o próprio Guarani carregava e carrega de si e do conflito. Os Mitos Guarani estão muito distantes dos Mitos dos Europeus assim a linguagem de um não se sobrepõe a do outro. A guerra aludida a eles é uma imagem ocidental e não uma imagem Guarani.
RESUMOO presente trabalho demonstra como a arqueologia histórica brasileira se desenvolveu em seu aspecto teórico e metodológico, tendo como foco especial os trabalhos desenvolvidos nos "Sete Povos das Missões Guarani-jesuíticas". Várias correntes de pensamento da arqueologia histórica marcaram a arqueologia missioneira brasileira sendo discorrido sobre este processo histórico da arqueologia.
PALAVRAS-CHAVE:arqueologia missioneira, arqueologia histórica, missões, jesuítico-guarani, teoria arqueológica.
ABSTRACTThis study demonstrate how the Brazilian historical archeology has developed in its theoretical and methodological aspect, with the special focus on the work done in the "Sete Povos das Missões Guarani-jesuíticas". Several of historical archeology currents of thought marked the archeology brazilian missionary being spoken about this historic process of archeology.
As vozes indiretas, que trata este artigo são as vozes das águas, que são quebradas pelas insistências na negação das mesmas na cidade de Pelotas-RS. A linguagem poética no mundo da interação dos/as humanos/as com as águas, no Sul do Brasil, transita pelas premissas fecundantes do imaginário, nos mitos dos fluidos caminhos das águas, que constituem essa região. Mergulho na aura do Imaginário do Círculo de Eranos, como aporte necessário para compreender a mítica culturalmente fermentadora das impressões do vivido, dos africanos e descendentes que se constituíram na região. Desenvolvo a escuta desse espaço experimental, na confluência do que ainda não foi investigado, que se apresentam nos sentidos de quem vive na região, eu como um transeunte e como um investigador habilitado nas artes da ciência humana moderna. O resultado preliminar dessa experiência é a própria interpretação redundante no texto em apresentação.
Compartilhamento na apropriação social do "Patrimônio Histórico"Há anos os cientistas das áreas de humanas que trabalham com memórias sociais evocam a Educação Patrimonial 1 , para tratar da apropriação social do "Patrimônio Histórico". O termo "Patrimônio" é machista e evidencia a base epistemológica que o produziu. Base europocêntrica do conhecimento científico, ou o discurso da ciência, que toma para si os limites do conhecimento humano. Pretensão esta, que deturpa a relação das comunidades com seus bens móveis ou imóveis, materiais ou imateriais de valor inestimável. A dita tomada de razão sobre "o que não é seu", pois, há sim uma usurpação, uma tomada feita pelos cientistas daquilo que é do povo. Esta se justifica nesta "ciência do homem", que possui um "arcabouço explicativo" que é "da física do séc. XIX", e "sua ideologia implícita continua sendo do cristianismo e do humanismo ocidental" 2 . Neste curso a ideia de educar,
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.